Servidores de Campinas (SP) rejeitam acordo e mantêm greve

Servidores municipais de Campinas (93 km de SP) decidiram nesta terça-feira, em assembleia, manter a greve iniciada no fim de semana.

O sindicato da categoria disse que não houve acordo com a prefeitura, que apresentou na manhã de hoje proposta de reajuste de 5,39% nos salários e no vale alimentação, com base no índice de inflação.

Os funcionários cobram reajuste salarial de 13,18%. Para o vale alimentação, hoje no valor de R$ 480, querem aumento de cerca de 29%.

Segundo a prefeitura, quase 30% dos 15,7 mil servidores cruzaram os braços. A maior parte (64,5%) atua na área de educação. Nas unidades de saúde, chegou a 16,66% o percentual de funcionários parados.

A prefeitura diz que a legislação eleitoral proíbe reajuste maior em ano de eleições municipais e que negocia outras reivindicações do sindicato, como melhoria das condições de trabalho.

O prefeito Pedro Serafim (PDT) assumiu o cargo em eleição indireta, depois que o ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e seu vice, Demétrio Vilagra (PT), foram cassados pela Câmara em 2011.