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17/05/2012 - 10h46

PF deve indiciar responsável por obra em prédio que caiu no Rio

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DE SÃO PAULO

A Polícia Federal deverá indiciar na próxima semana sob suspeita de homicídio culposo --quando não há intenção de matar-- Sérgio Alves, sócio majoritário da empresa TO (Tecnologia Organizacional), que funcionava em um dos três prédios que desabou no centro do Rio, em janeiro deste ano.

A informação é da reportagem de Diana Brito publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Laudo pericial constatou que o desabamento foi causado pelas obras que aconteciam na TO. Em abril, o delegado Fábio Scliar já tinha afirmado que "entre sete e oito paredes derrubadas, pelo menos 4 eram estruturais". Dezenove pessoas morreram e três continuam desaparecidas.

Além de homicídio culposo, o sócio da TO deverá ser indiciado também por crimes de dano culposo a bem tombado --o desabamento dos prédios atingiu parcialmente o Theatro Municipal. O indiciamento poderá incluir ainda lesão corporal e o fato de ter causado desabamento expondo a perigo a vida de pessoas.

Beth Santos - 26.jan.2012/Divulgação PCRJ
Local onde prédios desabaram em janeiro no Rio; PF deve indiciar dono de empresa que funcionava em imóvel
Local onde prédios desabaram em janeiro no Rio; PF deve indiciar dono de empresa que funcionava em imóvel

OUTRO LADO

Em nota, a empresa TO (Tecnologia Organizacional) afirmou que acredita que um conjunto de fatores causou o desabamento do Edifício Liberdade, em janeiro, na região central do Rio.

Sobre as declarações dos pedreiros, que em depoimentos à Polícia Federal afirmaram ter sido orientados a derrubar todas as paredes do nono andar, onde funcionava a empresa, a TO informou que não autorizou nem ordenou a derrubada de paredes com ferragens ou concreto.

 

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