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19/05/2012 - 09h42

Promotor vai considerar vítima quem pagou ex-diretor da prefeitura

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DE SÃO PAULO

Promotores que investigam o ex-diretor da prefeitura Hussain Aref Saab afirmaram ontem que vão dar tratamento de vítima a quem confessar ter pago propina, por exigência de funcionário municipal, para ter projetos liberados. Ele é investigado sob suspeita de enriquecimento ilícito

A informação é da reportagem de Rogério Pagnan e Evandro Spinelli publicada na edição deste sábado da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Os promotores suspeitam que a explosão patrimonial de Aref esteja ligada a propina exigida para a aprovação de projetos imobiliários na cidade. Nos sete anos em que ele chefiou o departamento responsável pela concessão de licenças para obras de médio e grande portes adquiriu 106 imóveis.

Ao dar status de vítima a quem tenha pago para obter licenças na prefeitura após exigência de funcionários municipais, promotores esperam incentivar denúncias. Dizem que manterão nomes de eventuais denunciantes em sigilo. Após o início da investigação interna na prefeitura, Aref pediu demissão do cargo.

Editoria de Arte/Folhapress

OUTRO LADO

O advogado Augusto de Arruda Botelho, defensor de Hussain Aref Saab, afirmou que a proposta de anunciar um benefício a quem denunciar cobrança de propina "demonstra claramente que o Ministério Público não possui qualquer indício de suspeita de corrupção".

Para ele, a iniciativa "estimula depoimentos irresponsáveis e mentirosos".

Botelho classificou a medida como absurda e criticou o processo de investigação, que começou com a denúncia anônima a Kassab sobre o esquema que seria liderado por Aref.

 

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