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15/06/2012 - 14h26

Câmara de BH aprova fim do voto secreto, mas vereador quer recuo

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Com votos de 32 dos 41 vereadores, a Câmara Municipal de Belo Horizonte cedeu na quinta-feira (14) aos quatro meses de pressões de ativistas e estudantes e aprovou em primeiro turno o fim do voto secreto na Casa para cassações de mandatos e apreciação de vetos do prefeito.

Apesar disso, ainda existe a possibilidade de ressurgir emenda que tente manter o voto secreto nas votações para cassações. Essa possibilidade foi aventada pelo vereador Alexandre Gomes (PSB), do partido do prefeito Marcio Lacerda.

Gomes argumenta que, no caso de votação de mandato de prefeito, por exemplo, o Executivo poderia influir na votação. Para ele, o voto secreto protege o vereador.

Contudo, o autor da proposta que acaba com o voto secreto, também do PSB, vereador Fábio Caldeira, considera que não há mais espaço para o Legislativo agir sem "transparência total". Para ele, isso não deve ter volta.

Desde fevereiro, a Câmara Municipal de BH sofre marcação cerrada dos ativistas de um movimento denominado "Ocupe a Câmara".

A ação teve início com a aprovação pelos vereadores da proposta de aumento salarial, que acabou não vigorando por causa da pressão dos ativistas e estudantes, que contaram com as redes sociais para ampliar o movimento.

Na votação de ontem, oito vereadores chegaram a apresentar requerimento tirando a votação da pauta. Pressionados, dois vereadores recuaram e retiraram suas assinaturas, o que permitiu ocorrer a votação.

Na votação em segundo turno, sem data para acontecer, serão necessários 28 votos a favor do fim do voto secreto.

 

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