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13/07/2012 - 22h04

Audiência sobre engenheira desaparecida no Rio não tem conclusão

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Mais uma audiência do julgamento sobre o desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro ocorreu na tarde desta sexta-feira, no Rio de Janeiro.

Buscas por corpo de engenheira são encerradas
Pais de engenheira desaparecida examinam roupas
PMs negam participação no crime
Pais examinam roupas de engenheira achadas no Rio

Arquivo pessoal
Engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco desaparecida há 3 anos
Engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco desaparecida há 3 anos

Na madrugada de 14 de junho de 2008, Patrícia retornava para casa quando teve o carro atingido por tiros. O veículo mergulhou no canal à entrada da Barra da Tijuca, e sua morte presumida foi declarada pela Justiça somente em junho de 2011. Quatro policiais militares são acusados de participação na morte e ocultação do corpo de Patrícia.

A juíza Ludmila Vanessa Lins da Silva ouviu o delegado Marcos Alexandre Reimão, da divisão antissequestro. Além dele, também prestaram depoimento os policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, William Luís do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio de Oliveira Santos, acusados pela morte da engenheira.

O delegado contou que havia orifícios no capô do carro, que indicavam perfurações de bala. Segundo Reimão, o barulho dos tiros pode não ter sido escutado, uma vez que o som da batida do carro pode ser mais alto.

Reimão disse ainda que o veículo foi atingido no local onde foi encontrado e que os fragmentos de projéteis retirados são compatíveis com as armas usadas pelos acusados, apreendidas e periciadas.

"Devido à quantidade de indícios, fui levado a pensar na hipótese de homicídio", concluiu o delegado.

Os acusados William Luís Nascimento e Marcos Paulo mantiveram seus depoimentos anteriores, negando participação no crime.

Já Fábio da Silveira Santana disse que seu relacionamento com os outros envolvidos era apenas profissional e que, caso lhe pedissem ajuda para esconder o corpo, ele prenderia os autores do crime.

O PM Márcio de Oliveira Santos foi o último a ser interrogado. Ele afirmou que, na noite do acidente, estava na 16ª DP (Barra da Tijuca), na companhia do PM Fábio Santana.

Segundo Santos, após receberem o chamado, eles se dirigiram ao local do fato, mas permaneceram durante todo o tempo dentro do carro e não se aproximaram do veículo da engenheira. (ISABELA MARINHO)

 

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