Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/07/2012 - 16h48

Greve de caminhoneiros ainda provoca 18 km de filas na Dutra no RJ

Publicidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A rodovia Presidente Dutra tinha quatro pontos de lentidão da região do Rio de Janeiro e um em São Paulo devido aos bloqueios causados por caminhoneiros em greve, nesta segunda-feira.

O maior congestionamento estava em Porto Real, que registrava 18 km de filas no sentido Rio. No sentido da capital paulista, havia filas de 12 km na região de Barra Mansa.

Por volta das 16h35, caminhões estavam estacionados e ocupavam uma faixa da direita e o acostamento nos trechos. Os caminhoneiros permitiam apenas que carros e ônibus passassem pelas faixas livres.

A lentidão em Porto Real estava concentrada entre o km 291 e o km 273 no sentido Rio de Janeiro. No mesmo sentido, na altura de Resende, a retenção estava entre o km 305 e o km 302. Já no sentido São Paulo, as filas eram de 12 km, entre o km 264 e o km 276, em Barra Mansa, e do km 225 ao km 228, na serra das Araras.

Na região de Lavrinhas (a 233 km de São Paulo), havia lentidão do km 26 ao km 24, no sentido do Rio.

Segundo a NovaDutra, concessionária que administra a via, os caminhoneiros bloqueiam pontos da via desde a tarde de domingo (29).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o protesto permanecia pacífico. Não havia informações sobre desvios na rodovia.

MOTIVOS

A greve dos caminhoneiros, que não tem o apoio dos sindicatos da categoria, tenta derrubar mudanças implementadas pelo governo federal para o setor de transporte rodoviário do país, como o cartão-frete (que formaliza a contratação dos motoristas autônomos) e a lei que institui o controle de jornada de trabalho da categoria.

Nélio Botelho, coordenador do MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro), afirma que as medidas têm reduzido a oferta de frete para os profissionais e diminuído os rendimentos em razão das restrições de horário de trabalho. Os caminhoneiros também reclamam da falta de estrutura das rodovias para cumprir as paradas obrigatórias previstas em lei, de quatro em quatro horas.

De acordo com Botelho, o protesto dos caminhoneiros tem enfrentado baixa adesão especialmente em São Paulo e nos Estados do Centro-Oeste, em que o setor de transporte rodoviário é controlado por grandes transportadoras e por multinacionais embarcadoras de grãos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página