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Suspeito de integrar 'gangue dos boys' se entrega à polícia
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um integrante da "gangue dos boys", apontados como responsáveis por sequestros-relâmpago em São Paulo para bancar roupas de grife, festas, viagens e bebidas, se entregou à polícia nesta segunda-feira (6).
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De acordo com o delegado adjunto do 96º DP (Monções), Francisco Santana, o jovem Rodolfo de Lima Silva, 19, compareceu a delegacia pela manhã, foi ouvido e depois liberado.
A polícia aguarda que as vítimas reconhecem Silva para pedir à Justiça sua prisão temporária. A Secretaria de Segurança Pública não soube informar se o suspeito se apresentou na delegacia acompanhado de um advogado.
Até esta quarta-feira (1º), nove dos 15 jovens suspeitos de integrar a quadrilha foram presos. Eles teriam idades entre 18 e 25 anos e seriam de classe média, alguns estudantes universitários.
"Todos tinham um padrão de vida médio, com família estruturada e não precisavam praticar esses crimes para conseguir as coisas", afirmou o delegado Eduardo de Camargo Lima, do 96º DP.
Editoria de arte/Folhapress | ||
'BOYS'
O grupo praticava sequestros ao menos desde janeiro, principalmente em Moema, Vila Olímpia, Brooklin, Granja Julieta e Campo Belo, todos bairros de classe média alta.
Nos primeiros três meses, esses bairros tinham entre 30 e 35 sequestros-relâmpagos ao mês; após iniciar a prisão dos suspeitos, em abril, a média baixou para cinco a oito.
O cerco ao grupo começou com a prisão de Bruno Rodrigues Guedes de Jesus, 19, o "Playboy do Crime", em abril.
A polícia suspeita que a "quadrilha dos boys", como o grupo tem sido chamado, praticou 50 crimes desde janeiro. Eles tinham dois horários preferenciais para atacar: das 18h às 21h, quando as vítimas deixavam o trabalho, e no fim da madrugada, quando saíam de casas noturnas.
Com as vítimas, iam a caixas eletrônicos e a lojas. Em um caso, eles compraram garrafas de uísque de cinco litros e 72 latas de energéticos e fizeram questão de registrar tudo em fotografias. Nas fotos, apreendidas pela polícia, também exibem dólares.
Uma das vítimas foi um oficial da PM que trabalha na sede da Secretaria da Segurança Pública -ele foi atacado no Brooklin, na zona sul.
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