Publicidade
Publicidade
Com greve, porto seco de Foz do Iguaçu (PR) tem lotação 25% superior à capacidade
Publicidade
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Lotada de caminhões, Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira com Paraguai e Argentina, se tornou o calcanhar de Áquiles do comércio exterior brasileiro desde o início das greves federais.
Greve da PF continua; veja Estados afetados por paralisações
Onda de greves se alastra e desafia governo Dilma
Análise: Ajuste de Dilma interrompe política de benesses
Nesta quinta-feira à tarde, o pátio do porto seco da cidade, que recebe cargas destinadas ou com origem no Paraguai, Argentina e Chile, estava com lotação 25% superior à sua capacidade. Outros mil caminhões estavam na fila, aguardando liberação.
Cansados de esperar (alguns estão há 20 dias na fila), caminhoneiros fecharam a rodovia que dá acesso ao Paraguai de madrugada e só a liberaram no início da tarde, depois que os fiscais da Receita Federal prometeram uma "trégua" na operação-padrão até terça-feira.
Apesar de ser o segundo maior porto seco do país (fica atrás de Uruguaiana), Foz tem registrado a maior movimentação nas fronteiras desde que a Argentina instituiu medidas restritivas à exportação e importação para o Brasil. Em Foz, que recebe cargas também do Paraguai e Chile, o movimento continuou constante.
Com predomínio de grãos (para importação) e fertilizantes (para exportação), a maioria das cargas em Foz é fracionada em vários caminhões --que obrigatoriamente passam por fiscalização nos canais amarelo ou vermelho da Receita Federal, o que retarda o despacho.
Movimentadas por empresas pequenas, que não são filiadas aos grandes sindicatos que obtiveram medidas judiciais e não querem se indispor com os servidores de que dependem para funcionar, as cargas ficam paradas.
"Está faltando habilidade política do governo. Nós estamos sentados em cima de um barril de pólvora", afirma o empresário Mário Camargo, diretor de comércio exterior da Acifi (associação comercial local).
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
- PF localiza 14 chineses e 3 africanos ilegais no RS
- Polícia de Campinas (SP) procura suspeito de atear fogo em cães
- Bebê tem braço amputado após procedimento em hospital de São José dos Campos
- Estudantes e guardas municipais entram em confronto em Belém
- Delegado leva três tiros em 'saidinha de banco' em São Paulo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice