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09/08/2012 - 21h58

Com greve, porto seco de Foz do Iguaçu (PR) tem lotação 25% superior à capacidade

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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Lotada de caminhões, Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira com Paraguai e Argentina, se tornou o calcanhar de Áquiles do comércio exterior brasileiro desde o início das greves federais.

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Nesta quinta-feira à tarde, o pátio do porto seco da cidade, que recebe cargas destinadas ou com origem no Paraguai, Argentina e Chile, estava com lotação 25% superior à sua capacidade. Outros mil caminhões estavam na fila, aguardando liberação.

Cansados de esperar (alguns estão há 20 dias na fila), caminhoneiros fecharam a rodovia que dá acesso ao Paraguai de madrugada e só a liberaram no início da tarde, depois que os fiscais da Receita Federal prometeram uma "trégua" na operação-padrão até terça-feira.

Apesar de ser o segundo maior porto seco do país (fica atrás de Uruguaiana), Foz tem registrado a maior movimentação nas fronteiras desde que a Argentina instituiu medidas restritivas à exportação e importação para o Brasil. Em Foz, que recebe cargas também do Paraguai e Chile, o movimento continuou constante.

Com predomínio de grãos (para importação) e fertilizantes (para exportação), a maioria das cargas em Foz é fracionada em vários caminhões --que obrigatoriamente passam por fiscalização nos canais amarelo ou vermelho da Receita Federal, o que retarda o despacho.

Movimentadas por empresas pequenas, que não são filiadas aos grandes sindicatos que obtiveram medidas judiciais e não querem se indispor com os servidores de que dependem para funcionar, as cargas ficam paradas.

"Está faltando habilidade política do governo. Nós estamos sentados em cima de um barril de pólvora", afirma o empresário Mário Camargo, diretor de comércio exterior da Acifi (associação comercial local).

 

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