Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/09/2012 - 15h41

Secretário de Transportes de SP diz que empresas estão atrasando obras

Publicidade

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse que construtoras contratadas pelo governo de São Paulo estão sendo as responsáveis pelo ritmo lento de obras do setor ferroviário no estado. Segundo ele, a percepção de lentidão dos projetos por responsabilidade das construtoras começou a ocorrer há alguns meses, depois que foram solucionados problemas ambientais que atrapalhavam o desenvolvimento dos projetos.

Fernandes informou que exigirá, nos contratos futuros, que o risco de paralisação das obras seja compartilhado entre o governo e as empresas.

Segundo ele, as empresas reclamam de falta de mão de obra para desenvolver os projetos e obras. Elas também alegam falta de equipamentos para fazer o trabalho. Jurandir citou um exemplo, sem citar o nome da companhia, de uma empresa que participa de uma obra do metrô em São Paulo, que teria a receber R$ 50 milhões mas que só conseguiu R$ 10 milhões.

"Uma empresa chegou a me pedir 30 dias para começar uma obra. Eu fui perguntar o motivo e a resposta foi que eles não conseguiam alugar furadeiras para fazer as fundações porque todas do país estavam alugadas. Isso não pode acontecer. A empresa ganhar um contrato e ficar com ele em estoque. Não pode enrolar. Se não tem capacidade, tem que investir", cobrou o secretário durante o encontro V Brasil nos Trilhos, que reúne empresas da área de ferrovias e construtoras.

Segundo ele, a área de projetos está sofrendo de carência de mão de obra. Ele sugeriu às empresas nacionais para que contratem novos engenheiros projetistas desempregados nos países ibéricos para dar conta da quantidade de projetos para as obras que serão realizadas. Segundo ele, SP tem um programa de investimento ferroviário que soma R$ 45 bilhões com a implantação até 2020 de quase 300 km de linhas de trens e metrôs.

"Vamos começar a fazer pressão nas empresas. Mostrar que o rei está nu. Vamos começar a cobrar multas pesadas e cobrar o cumprimento dos prazos", afirmou o secretário que administra 155 contratos de obras e projetos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página