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05/09/2012 - 17h16

Médicos de planos de saúde paralisam atendimento em SP amanhã

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os médicos da rede particular que atendem planos de saúde decidiram fazer uma paralisação em todo o Estado de São Paulo nesta quinta-feira (5).

A APM (Associação Paulista de Medicina) informou que os serviços de emergência e urgência serão mantidos. A estimativa é que cerca de 70 mil médicos atendam planos de saúde no Estado. Não há informação sobre quantos profissionais já confirmaram a participação no protesto.

A associação recomendou que os pacientes entrem em contato com os médicos para confirmar as consultas agendadas para amanhã e remarcá-las, caso seja necessário.

Os profissionais pedem reajuste nos valores pagos por consultas e cirurgias, a regularização dos contratos com as operadoras e o da pressão para diminuir o número de exames e antecipar altas de pacientes para reduzir custos.

A APM disse que foram feitas 34 negociações com algumas operadoras e seguradores desde o início do ano, mas não houve acordo. Os médicos exigiram que o valor das consultas fosse para R$ 80 e que procedimentos como eletrocardiogramas, ultrassonografias e outros exames fossem remunerados conforme a CBHPM (Associação Médica Brasileira).

Eles também pedem que seja incluído um índice de reajuste nos contratos. Segundo a APM, atualmente o valor das consultas variam entre R$ 25 e R$ 50 no Estado de São Paulo.

OUTRO LADO

A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) disse que os médicos que trabalham oito horas por dia ganham, em média, R$ 19.578 em 22 dias e que o valor médio pago por consultas médicas aos associados é de R$ 55, 62.

A organização afirmou ainda que muitos médicos também recebem por executarem outros procedimentos. Os reajustes são feitos regularmente de acordo com os procedimentos e consultas feitos pelos médicos, com índices sempre acima da inflação e também do teto estabelecido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Segundo a associação, o aumento salarial acumulado de 2005 a 2011 foi de 71,56%, enquanto a inflação no mesmo período foi de 41,88% e o índice acumulado da ANS de 66,48%.

A FenaSaúde estima que 65 milhões de pessoas sejam atendidas pelo sistema no Brasil.

 

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