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27/10/2012 - 21h04

Após morte de estudante, grupo protesta em Higienópolis por mais segurança

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A rua onde a jovem Caroline Silva Lee, 15, foi morta a tiros
há uma semana durante um assalto, em Higienópolis, bairro nobre do centro de São Paulo, foi palco de um protesto contra a violência na tarde deste sábado (26). O ato reuniu ao menos 50 pessoas. Muita gente exibia cartazes com frases como "O Brasil pede mais segurança" e vestia camisetas com fotos de pessoas próximas que foram vítimas de crimes.

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"Isso aqui não é só pela Caroline, mas, por todas as pessoas que já passaram por isso", afirmou a mãe da jovem assassinada, Maria Silva, 40.

O designer gráfico Luiz Basile, 48, disse que também se sente inseguro quando circula pela região. "Como aqui é considerado um bairro calmo, acho que a polícia não se preocupa tanto com a gente."

A servidora pública Maria Isabel Franco, 64, foi até o ato com a neta de pouco mais de um ano. "Quero um mundo melhor para ela." Maria, que mora no bairro há 20 anos, contou que há dois meses o apartamento dela e de outros dois vizinhos foram invadidos por bandidos. "Sorte que não estávamos em casa."

Durante o protesto circulou um abaixo-assinado pedindo mudanças no Código Penal, como o aumento do período máximo de prisão de 30 para 50 anos e a elevação do tempo para progressão de pena. Já foram coletadas 22 mil assinaturas.

"Nosso objetivo é reunir 100 mil assinaturas e levá-las até o Senado", disse Roberto Sekiya, 38, da União em Defesa das Vítimas de Violência.

 

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