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Projeto pode mudar nome do aeroporto de Congonhas, em São Paulo
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O nome do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, pode mudar. O Senado aprovou nesta terça-feira projeto que altera o nome do aeroporto para "Aeroporto de Congonhas - Deputado Freitas Nobre".
Como o projeto foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação do Senado, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff se não houver recurso para ser analisado no plenário do Senado. O texto já foi aprovado pela Câmara.
A comissão foi a única da Casa a analisar o projeto, por tratar de homenagem cívica --como previsto pelo regimento do Senado.
O nome é uma homenagem ao ex-deputado, cearense, que viveu na capital paulista desde os 12 anos e ficou conhecido na luta em favor da democratização do país no final da ditadura militar (1964-1985). Ele morreu em 1990.
Autor do projeto, o deputado João Bittar (DEM-MG) afirma que Freitas Nobre ficou conhecido pelo "empenho e dedicação às grandes causas políticas que abraçou, em especial o movimento pelas Diretas Já".
A homenagem, segundo Bittar, se justifica porque Freitas Nobre utilizava o aeroporto com frequência para "decolar semanalmente rumo a vários destinos do país com o objetivo de unir o povo brasileiro e, juntos, redemocratizarem a nossa nação".
Outro projeto em tramitação na Casa, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), rebatiza para "Aeroporto de Congonhas - Senador Romeu Tuma" o nome do aeroporto. O projeto, apresentado em 2011, espera por votação no plenário da Casa depois de ter sido aprovado pela Comissão de Educação.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu que o projeto seja analisado pelo plenário. Se o projeto de Bittar também for tramitar no plenário, a Casa terá que optar por uma das duas propostas que mudam o nome do aeroporto.
Na justificativa do projeto, o deputado Bittar afirma que Freitas Neto foi jornalista, advogado, professor, escritor, vereador em São Paulo e vice-prefeito da capital na gestão de Prestes Maia. Foi exilado durante a ditadura militar (1964-1985) e, ao retornar ao Brasil, foi eleito em 1970 para a Câmara dos Deputados por seis mandatos.
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