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28/01/2013 - 13h25

Rio envia equipamentos médicos para atender vítimas de Santa Maria

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DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO

O governo do Rio de Janeiro enviou nesta segunda-feira 15 ventiladores mecânicos --equipamento usado em casos em que o organismo não consegue manter o ciclo respiratório-- para atender os feridos do incêndio na Boate Kiss, ocorrido na madrugada de ontem em Santa Maria (RS). Médicos e enfermeiros do Rio de Janeiro também foram mobilizados para ajudar os colegas no Rio Grande do Sul.

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Em nota oficial ontem, o governador Sérgio Cabral (PMDB) ofereceu um hospital de campanha da Secretaria de Saúde do Estado.

"O governador Sérgio Cabral entrou em contato com o governador Tarso Genro e lamentou profundamente o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, e as suas trágicas consequências. O governador Sérgio Cabral se solidarizou, colocando à disposição do governo do Rio Grande do Sul a Força Estadual de Saúde e o Hospital de Campanha do Rio de Janeiro", diz a nota do governo fluminense.

Em Santa Maria ainda há 82 pessoas internadas, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Outras 39 foram transferidas para hospitais de Porto Alegres.

Padilha disse que 20% dos feridos tiveram queimaduras consideradas graves, que correspondem a mais de 30% do corpo. A maioria sofreu intoxicação respiratória. Para auxiliar o socorro, o ministro apontou ainda que cinco médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, vão para ser encaminhados para o local.

Ao todo, 231 pessoas morreram no incêndio em uma das principais casas noturnas da cidade, famosa por receber estudantes universitários. Segundo a Defesa Civil, o fogo começou na espuma de isolamento acústico quando um dos integrantes da banda que se apresentava acendeu um sinalizador, que atingiu o teto.

Editoria de Arte/Folhapress

INCÊNDIO

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Adelar Vargas, o fogo teria começado na espuma de isolamento acústico, no teto. Um dos integrantes da banda, que se apresentava no local, teria acendido um sinalizador, que atingiu o teto e o fogo se espalhou rapidamente, de acordo com Vargas.

De acordo com o tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, o transporte dos corpos foi realizado por um caminhão da Brigada Militar, devido ao elevado número de de mortos.

A auxiliar de escritório, Michele Pereira, 34, que estava em frente ao palco no momento em que começou o incêndio, confirma que um dos integrantes da banda acendeu um sinalizador no palco.

"A banda que estava no palco começou a usar sinalizadores e, de repente, pararam o show e apontaram [o sinalizador] para cima. Aí o teto começou a pegar fogo, estava bem fraquinho, mas em questão de segundos começou a se alastrar", disse Pereira.

No local, havia apenas uma saída de emergência. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede da boate para facilitar o acesso e a retirada das pessoas do local.

 

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