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01/03/2013 - 16h51

Sindicato patronal aciona Justiça contra greve de ônibus no Rio

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DO RIO

A Rio Ônibus, sindicato patronal das empresas de ônibus do município do Rio de Janeiro, enviou pedido à Justiça do Estado questionando a legalidade da greve iniciada nesta sexta-feira (1). O argumento é que o serviço público é essencial à população e não pode ficar parado.

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A greve ocorre no dia em que o Rio completa 448 anos. Apenas 20% da frota de 9.147 ônibus circula na cidade, o que causou transtornos principalmente durante a manhã. Passageiros lotaram as estações de trem e metrô da cidade, na falta do transporte sobre rodas. Os maiores problemas foram verificados nas zonas norte e oeste.

Segundo a relações públicas da Fetranspor, federação que congrega todos os sindicatos do Estado do Rio, Suzy Balloussier, trabalhadores do setor decidiram permanecer de braços cruzados até segunda-feira (4), durante uma assembleia, que começou às 12h desta sexta-feira, em Guadalupe, zona norte.

"Acionamos a Justiça para garantir o funcionamento do serviço com uma frota mínima de 50% nos horários de pico. Estamos questionando a legalidade da greve porque se trata de um serviço público essencial à população", afirmou Suzy.

De acordo com o presidente do Sintraturb-Rio, José Carlos Sacramento de Santana, a greve teve a adesão de 90% da categoria no início da manhã. Foi preciso pedir que os motoristas fossem trabalhar para que o número de ônibus circulando chegasse a 30% da frota. As empresas Tijuquinha e Redentor, no entanto, informaram que colocaram em circulação mais de 50% da frota.

Já a Rio Ônibus diz que pedirá ao Tribunal Regional do Trabalho que julgue a legalidade da paralisação, que classifica de abusiva por não respeitar o percentual mínimo de 30% dos ônibus circulando.

A prefeitura afirma que a cidade tem 40 mil rodoviários e 8.800 ônibus que transportam mais de 3,2 milhões de pessoas por dia.

 

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