Polícia diz ter concluído inquérito sobre morte de pacientes no PR

A Polícia Civil do Paraná disse que entregou na noite desta segunda-feira ao Ministério Público o inquérito que investiga mortes de pacientes ocorridas na UTI de um hospital de Curitiba.

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A Folha apurou que a entrega seria feita mesmo com o inquérito incompleto: faltam documentos e laudos complementares que embasariam os indiciamentos. Esse material só deve ser anexado durante a semana.

Quatro médicos e uma enfermeira foram presos no decorrer das investigações, sob suspeita de provocarem a morte de pacientes no Hospital Universitário Evangélico. Todos negam as acusações.

Apesar da conclusão do inquérito, a Polícia Civil não quis divulgar quem está sendo indiciado, por quais crimes e quais são as provas.

Em nota, afirmou que só dará entrevistas sobre o caso "no momento oportuno" e em parceria com o Ministério Público --ou seja, provavelmente quando a Promotoria concluir a análise de toda a documentação.

O Ministério Público, que não confirmou até o momento o recebimento do inquérito, tem até a próxima segunda-feira para decidir se oferece ou não denúncia à Justiça.

A médica chefe da UTI geral do Evangélico, Virgínia Helena Soares de Souza, 56, já havia sido indiciada por homicídio qualificado. Ela está presa há duas semanas, em caráter preventivo. (ESTELITA HASS CARAZZAI)

	Henry Milleo/Gazeta do Povo/Folhapress
	A médica Virginia Helena Soares de Souza, medica chefe da UTI do hospital Evangélico, escoltada por policiais