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30/03/2013 - 19h20

Bandidos se passam por moradores para fazer arrastão em prédio

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EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Os quatro homens que fizeram um arrastão em um condomínio na região do Morumbi (na zona oeste de São Paulo), na noite de sexta-feira (29) não tiveram dificuldade para entrar no prédio. Em um carro Toyota Corolla, eles abriram o portão como se fossem moradores, provavelmente com um controle remoto clonado.

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Da garagem, o quarteto subiu pelo elevador e invadiu quatro apartamentos do prédio. Dois deles com moradores. Uma das vítimas é uma senhora de 92 anos.

O roubo durou praticamente três horas, segundo o zelador do edifício, das 19h às 22h. Foram levados, de acordo com o boletim de ocorrência, equipamentos eletrônicos, 14 relógios de grife, celulares, joias e pelo menos R$ 6 mil em dinheiro.

Os moradores dos dois apartamentos furtados estavam viajando até ontem à tarde e ainda não haviam declarado o que havia sido roubado pelos assaltantes.

De acordo com as estatísticas oficias da Polícia Civil de São Paulo, é o quinto caso de arrastão em condomínios registrados na capital. No fim de semana passado, ocorreram duas invasões a prédios.

"Nós esclarecemos dois deles. Enquanto no ano passado, dos 20 casos registrados por nós, 19 foram totalmente esclarecidos", diz Mauro Fachini, delegado da divisão de roubo a condomínios da polícia paulista, criada em 2009, quando esse tipo de assalto passou a ocorrer com mais frequência na cidade.

"Ainda é um número baixo, se considerarmos a quantidade de prédios que existem", pondera Fachini.

De acordo com o delegado, a análise dos casos recentes, permite ele afirmar que existem "duas novas quadrilhas" agindo na cidade.

As que atuavam até o ano passado, diz ele, acabaram sendo presas pela polícia.

Em assaltos desse tipo, os pontos mais vulneráveis são sempre a porta da garagem e a portaria. No caso do assalto de ontem, o portão de acesso aos carros fica longe dos olhos do porteiro.

"É raro ocorrer a invasão pelos muros, ou por meio da abordagem de moradores na rua", diz Fachini.

 

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