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05/04/2013 - 19h30

Hospital identifica 11 casos de superbactéria em Campinas (SP)

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GIULIA LANZUOLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (a 93 km de São Paulo), teve 11 casos de infecção da superbactéria KPC entre dezembro e março, anunciou nesta sexta-feira a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da universidade.

A bactéria é resistente à maior parte dos antibióticos. De acordo com a comissão, o hospital não registrou nenhum outro caso há 30 dias e, desde que o problema foi detectado, foram implementadas medidas de controle --como a internação em quartos privativos, a fim de evitar transmissão cruzada.

Seis dos 11 pacientes infectados morreram. A KPC não foi a causa de nenhuma das mortes, segundo o médico infectologista Christian Cruz Höfling. Os pacientes apresentavam quadros clínicos críticos.

Médicos da comissão disseram que, como não houve variação significativa da curva média de infecções monitoradas no hospital, não é possível afirmar que há um surto da bactéria.

Os pacientes que adquiriram a KPC estavam em situação grave por causa de outras doenças e, antes de contraírem a bactéria, ficaram longos períodos internadas em UTIs.

A bactéria foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2001, depois de ter sofrido mutações genéticas. A KPC pode ser encontrada na água, no solo e em fezes, vegetais, cereais e frutas.

A transmissão, em geral, ocorre em ambientes hospitalares pelo contato com secreções de pacientes infectados.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não tem registros atualizados da presença de KPC no país porque os hospitais não são obrigados a notificá-la sobre os casos. A agência planeja tornar isso uma norma ainda neste semestre.

 

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