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"Sempre tive várias paqueras, então teria que matar todas", diz Mizael
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DE SÃO PAULO
O advogado e policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza, 40, --apontado pela polícia como o principal suspeito pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima, 28-- afirmou nesta quinta-feira que se ele tivesse matado Mércia teria que ter matado, também, suas "várias paqueras".
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Em entrevista à TV Record, Souza criticou a linha de investigação da polícia que aponta o assassinato de Mércia como um crime passional. "Um crime passional não acontece oito, nove meses depois [do término do namoro]. Se fosse passional, sempre tive várias paqueras, então teria que matar todas", disse o advogado.
A Justiça revogou na quarta-feira (14) a prisão de Mizael, que era considerado foragido há quatro dias. Hoje, Mizael voltou ao trabalho e afirmou que a filha de nove anos é quem mais sofre com a repercussão do caso na imprensa.
ENTENDA O CASO
Mércia foi vista pela última vez na casa dos seus avós no dia 23 de maio. O carro da advogada foi encontrado no dia 10 de junho em uma represa na cidade de Nazaré Paulista (a 64 km de São Paulo), após indicação de um homem que viu o veículo ser empurrado enquanto pescava. No dia seguinte seu corpo foi encontrado no mesmo local, após ela ter ficado desaparecida por 17 dias.
O vigia Evandro Bezerra Silva, suspeito de participar do crime, foi preso na madrugada de sexta-feira em Sergipe e transferido para São Paulo no dia seguinte. Em um primeiro depoimento, à polícia sergipana, o vigia negou qualquer envolvimento no crime, mas mudou a versão posteriormente, acusando o ex-namorado de Mércia. Ele disse que combinou com Mizael de buscá-lo na represa no dia do desaparecimento. Para a polícia, Silva e Souza criaram uma armadilha para Mércia.
"No calor da apresentação na delegacia, o Evandro disse o que ele quis. Só que ao mostrar as evidências ou ele negaria ou ele tentaria adequar a versão para minimizar a participação dele, como ele fez. Ele disse que não matou a Mércia, apenas socorreu o amigo que estava sozinho na beira da represa", afirmou o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo.
A prisão de Mizael foi decretada no último dia 10, e o advogado Samir Haddad Junior diz que orientava seu cliente a não se entregar. "Mizael só se apresenta sem algema e sem prisão", disse na quarta-feira. Já o delegado responsável pelo caso, Antônio de Olim, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), disse que a prisão de Mizael era uma prioridade.
Na quarta-feira (14) à noite, a Justiça revogou o pedido de prisão de Mizael.
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