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16/07/2010 - 11h00

Policia do Rio adia depoimento de suposta amante de Bruno após pedido de advogado

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DIANA BRITO
DO RIO

Atualizado às 12h23.

A Polícia Civil do Rio adiou o depoimento de Fernanda Gomes Castro, 31, apontada como suposta amante do goleiro Bruno Fernandes, após solicitação de seu advogado. Ela seria ouvida nesta sexta-feira. De acordo com a polícia, o advogado fez o pedido por um telefonema e afirmou que recebeu a intimação em cima da hora.

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Fernanda foi citada em um dos depoimentos do adolescente de 17 anos que revelou a trama do desaparecimento de Eliza Samudio, 25, ex-amante do jogador, suspenso do Flamengo. Ela foi apontada como a pessoa que teria ido para Minas com o goleiro e cuidado do bebê --que Eliza tentava provar na Justiça ser filho de Bruno--, quando a jovem foi sequestrada.

A Polícia do Rio afirmou nesta sexta que foi pedia a prisão preventiva de Fernanda, mas a informação não foi confirmada pelo Tribunal de Justiça fluminense ou mineira.

A dentista Ingrid de Oliveira, que, de acordo com a polícia, é noiva do jogador, também foi chamada para depor e seu defensor, assim como o de Fernanda, pediu adiamento. A delegada Roberta Carvalho, da Polinter do Andaraí, afirmou que Ingrid pode ter escondido Bruno após ter sido decretada a prisão dele na semana passada.

Bruno está preso em Minas, assim como sua mulher Dayanne Rodrigues do Carmo Souza; seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; Elenilson Vitor da Silva; Sérgio Rosa Sales, o Camelo; e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Um primo do goleiro, de 17 anos, também está apreendido.

O desembargador Doorgal Andrade, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas, negou na noite de ontem o pedido de habeas corpus em favor do jogador e de mais seis suspeitos.

De acordo com o TJ, a defesa citou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluzo, na argumentação do pedido: 'a menos que seja absolutamente necessário, não se deve mandar um criminoso para a cadeia. A prisão não deve funcionar como uma satisfação dessa pulsão primitiva que o ser humano tem pela vingança'.

 

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