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20/07/2010 - 12h19

Promotor diz que vai pedir prisão preventiva de ex de Mércia novamente

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TATIANA SANTIAGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O promotor Rodrigo Merli Antunes, que acompanha as investigações sobre a morte da advogada Mércia Nakashima, 28, disse nesta terça-feira que pretende pedir novamente a prisão preventiva do ex-namorado da jovem Mizael Bispo de Souza, apontado pela polícia como o principal suspeito de envolvimento no crime.

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Segundo o promotor, a possibilidade de fuga do advogado e policial militar aposentado é o motivo determinante do pedido de prisão à Justiça. "Ele vem dizendo pra quem quiser ouvir que todas as vezes em que considerar injusta alguma decisão judicial ele não vai se apresentar", afirmou Antunes.

Fabio Braga-4.jun.10/Folhapress
Mizael Bispo de Souza volta a prestar depoimento à Polícia Civil de São Paulo pelo assassinato de sua ex-namorada
Mizael Bispo de Souza volta a prestar depoimento à Polícia Civil de São Paulo pelo assassinato de sua ex-namorada

Mizael presta novo depoimento à polícia de São Paulo nesta terça-feira. Ele chegou à sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) por volta das 11h. Acompanhado de um irmão, Mizael afirmou que vai responder todas as perguntas que forem feitas pelo delegado hoje.

O promotor, que deve acompanhar o depoimento, afirmou ter provas apenas para o indiciamento de Mizael e Evandro Bezerra Silva, 38 --também suspeito pelo crime. O irmão de Mizael, Altair, também é investigado pela polícia por participação no crime. "Por ora, não temos elemento suficiente para incluir uma terceira pessoas em uma denúncia".

Antunes destacou ainda que devido a mudança do depoimento do Evandro não haverá acareação. O vigia afirmou ontem que foi torturado pela polícia de Aracaju, após sua prisão na região no último dia 9. Na ocasião, ele afirmou que foi buscar o ex de Mércia na represa onde o corpo da jovem foi localizado.

Segundo o advogado de Mizael, Samir Haddad Júnior, a defesa do ex-policial foi beneficiada pela afirmação. 'Isso ajuda sim o meu cliente, mas é um caso que eu não pretendo comentar. Cabe agora ao Ministério Público', afirmou Haddad Junior na manhã desta terça-feira.

A Secretaria da Segurança Pública de Sergipe negou em nota, nesta segunda-feira, que o vigilante tenha sofrido tortura. De acordo com a pasta, o vigia chegou ao Cope às 9h30 e foi apresentado à imprensa às 10h30 'onde teve total liberdade para responder os questionamentos aos jornalistas e radialistas', afirma o comunicado da SSP.

 

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