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12/08/2010 - 21h00

Justiça exclui testemunhas no processo de queda do avião da Gol

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JOÃO PAULO GONDIM
DE SÃO PAULO

A Justiça Federal de Mato Grosso excluiu sete testemunhas do processo sobre a queda do Boeing da Gol em Mato Grosso em 2006, na qual 154 pessoas morreram.

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19.abr.07/Folhapress
Destroços do avião da Gol, que caiu em 2006 após bater com o jato Legacy; 154 morreram
Destroços da aeronave da Gol que caiu em 2006, após colisão no ar com o jato Legacy

As audiências com seis dessas testemunhas haviam sido pedidas pela defesa dos pilotos americanos do jato Legacy, Joseph Lepore e Jan Paladino, que bateu no avião da Gol, causando o acidente.

De acordo com o Ministério Público Federal, responsável pela acusação, a decisão acelera em um ano o desfecho do caso. Os réus podem pegar penas de quatro anos por homicídio culposo (sem intenção).

O juiz Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza, em decisão na última terça, também determinou que os processos relativos aos pilotos e aos controladores de voo envolvidos no caso fossem unificados. Ele também aceitou um pedido de perícia feito por controladores.

A procuradora da República Analícia Trindade, de Sinop (MT), prevê que, agora, o processo seja definido daqui a seis meses.

"A decisão foi excelente. O processo poderia ser trancado com aquelas infinitas testemunhas arroladas no exterior que não contribuiriam em nada para elucidar a causa e a responsabilidades."

Foram consideradas testemunhas dispensáveis pelo magistrado passageiros do Legacy (por desconhecimento técnico) e especialistas em aviação (por não terem presenciado o episódio).

Todas moram no exterior. Para a Procuradoria, o arrolamento delas iria retardar o andamento do processo.

Os primeiros depoimentos começarão em 25 de agosto. Procurado hoje pela Folha, o advogado dos pilotos, Theo Dias, não ligou de volta. Em 2009, ele negou que a convocação das testemunhas provocaria a prescrição dos crimes.

A Aeronáutica, que representa os controladores, disse que não comenta "assuntos que estão na esfera judicial".

Colaborou RODRIGO VARGAS, de Cuiabá

 

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