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Campanha de vacinação contra a paralisia infantil continua em pelo menos 15 Estados
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CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil continua em pelo menos 15 Estados que ainda não atingiram a meta de imunizar 95% das crianças de até cinco anos.
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Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Tocantins, Acre e Roraima continuam na campanha.
A maioria dos Estados adotou como data final a próxima sexta-feira, dia 20 de agosto; Paraná e Espírito Santo estenderam a campanha até o dia 27; Roraima, até o dia 30. Sergipe e Tocantins não estabeleceram um prazo final.
A Folha não conseguiu confirmar os prazos da campanha com os governos do Distrito Federal, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Amapá e Amazonas.
Os Estados que decidiram não prorrogar a campanha oficialmente são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Maranhão. No entanto, mesmo com o fim da campanha oficial, a vacina continua disponível em postos de saúde da rede municipal.
Boa parte dos Estados adotou a prorrogação por conta da baixa procura pela vacina no sábado, o dia "D" da vacinação. O governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, citou o frio e a chuva que atingiram o Estado no fim de semana.
Outros Estados, como Santa Catarina, Paraíba e Tocantins, já tinham incluído o prazo maior em seus cronogramas. No Tocantins, por exemplo, a dificuldade de acesso a localidades da área rural fez com que o governo não estabelecesse uma data limite para a vacinação.
BALANÇO
Um balanço parcial do Ministério da Saúde indica que cerca de 10 milhões de crianças foram vacinadas em todo o país contra a poliomielite, até as 15h desta segunda-feira. A meta é imunizar 14,6 milhões de crianças --ou 95% dos menores de cinco anos.
A primeira etapa da campanha foi no dia 12 de junho. Cerca de 24 milhões de doses de vacina foram distribuídas em cada etapa.
O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989. Causada pelo poliovírus selvagem, a doença é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.
Somente não devem ser imunizadas as crianças com deficiência imunológica, como Aids e câncer, ou que apresentem infecções agudas, febre alta, diarreia, vômito ou alergia aos componentes da vacina.
A poliomielite é uma infecção grave causada por três tipos vírus que provoca lesões no sistema nervoso podendo matar ou provocar a paralisia dos membros --pernas e braços. A doença é transmitida por via oral.
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