PM do Rio decide demitir policiais envolvidos em furto de cabos de telefonia

O Comandante Geral da Polícia Militar determinou que seja iniciado imediatamente processo disciplinar para a demissão dos capitães Lauro Moura Catarino, do 2º Batalhão da PM (Botafogo), e Marcelo Queiróz dos Anjos, do Batalhão de Choque (BPChoque), acusados de furtar cabos de uma empresa de telefonia no Rio. A PM não vai esperar as investigações da Polícia Civil.

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Em nota oficial, a Polícia Militar do Rio afirma que "as evidências que se têm até agora apresentam robustez suficiente para a convicção de que os oficiais estão diretamente envolvidos neste crime. O Comandante Geral ordenou que o caso seja tratado com máxima prioridade, por que é inadmissível que policiais pagos com dinheiro público para proteger a população e os bens privados e públicos sejam covardemente seus dilapidadores".

Depois de investigações de dois meses, os policiais foram presos na Praia de Botafogo, na madrugada desta sexta-feira. De acordo com a Polícia Civil, eles atuavam em toda a cidade do Rio, principalmente na zona sul.

Além dos dois PMs, dois ex-policiais e prestadores de serviço da empresa de telefonia foram presos em flagrante. No total, dez pessoas estão presas na 9ª DP (Catete).

Segundo o delegado titular, Alan Luxardo, as investigações continuam. "Eles lucravam de R$ 400 a 500 mil por mês. Era uma quadrilha muito grande", explicou.

Outras pessoas podem estar envolvidas nos furtos e também na receptação dos cabos.