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29/08/2010 - 19h52

Umidade chega a 6% em Presidente Prudente, dez vezes menos que o ideal

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SÍLVIA FREIRE
CRISTIANE CAPUCHINHO
DE SÃO PAULO

Hospitais do interior de São Paulo tiveram, no final de semana, filas de espera para atendimentos a doenças respiratórias devido à baixa umidade do ar. O tempo seco também provocou incêndios e já ameaça o abastecimento de água.

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Em Presidente Prudente (542 km de São Paulo), a umidade relativa do ar chegou a 6% hoje, segundo o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos). Para a Organização Mundial da Saúde, o índice abaixo de 12% caracteriza situação de emergência. Para ser considerado adequado para a saúde, o ar precisa ter no mínimo 60% de umidade

"Pela nossa experiência, o fluxo de pacientes dobrou", disse a enfermeira Daniele de Oliveira, da Santa Casa de Misericórdia da cidade.

Nos postos de saúde de São José dos Campos (97 km de São Paulo), o número de atendimentos aumentou 20%, segundo a prefeitura.

"Mesmo na manhã de domingo, que costuma ser mais tranquila, o pronto-socorro estava cheio", disse a enfermeira Adriana Fernandes, do Pronto-Socorro Municipal de Avaré (267 km de São Paulo).

Segundo o médico André Santana, do Hospital Beneficência Portuguesa de Bauru, a baixa umidade do ar resseca vias respiratórias superiores, o que aumenta os problemas respiratórios.

INCÊNDIOS

A Defesa Civil e os bombeiros de São José dos Campos estão em alerta devido aos incêndios. Os focos de incêndios aumentaram 100% em relação ao mesmo período do ano passado na cidade.

Em Piracicaba (160 km de São Paulo), havia, no sábado, três grandes incêndio sendo combatidos e seis pedidos de atendimento, segundo os bombeiros.

Em Araras, onde não chove há 46 dias, os níveis dos dois reservatórios que abastecem a cidade estão baixos e há risco de racionamento de água. O Saema (empresa de água e esgoto) alertou a população para usar a água apenas para higiene e preparo de alimentos.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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