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31/08/2010 - 20h14

Brasileiros presos por prostituição na Espanha recebiam Viagra para trabalhar, diz polícia

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ROBERTO DIAS
EM BARCELONA
DA AGÊNCIA BRASIL

A polícia espanhola informou que os homens presos nesta terça-feira --por suposto envolvimento com uma rede de prostituição masculina-- recebiam cocaína, Viagra e popper (droga vasodilatadora) para trabalhar mais. Dos 14 presos, nove são brasileiros, um é venezuelano, e os demais são espanhóis.

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Os suspeitos cobravam cerca de 60 euros (R$ 130) e deixavam metade com o dono do apartamento onde trabalhavam, além de mais 200 euros mensais pela moradia.

As prisões foram feitas em cinco cidades espanholas: Madri, Barcelona, Léon, Alicante e Palma de Maiorca, de onde era comandada a rede, segundo a polícia.

A investigação vai continuar, já que a polícia estima que a organização envolvia entre 60 e 80 pessoas, a maioria delas recrutada no Brasil.

Há seis meses, os policiais brasileiros e espanhóis investigam o esquema de prostituição. Os jovens eram atraídos para a Espanha com a promessa de emprego e salário elevado.

Ao desembarcar, eles eram obrigados a se prostituir para pagar dívidas, que chegavam a mais de 4.000 euros. A ordem era que atendessem em diferentes casas de encontro e ficassem à disposição para programas 24 horas por dia.

De acordo com as investigações, o comando da rede de prostituição ficava na cidade de Palma de Mallorca, de onde controlava as ações em Madri, Barcelona, Alicante e León. Para atrair clientes, a rede colocou anúncios na seção de contatos de vários jornais e em páginas na internet, inclusive com fotografias de crianças e adolescentes.

O destino dos brasileiros presos será dado pela Justiça espanhola.

 

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