Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/09/2010 - 20h45

Promotoria pede informações sobre morte de menina atendida por falso médico no Rio

Publicidade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro requisitou, nesta quarta-feira, informações sobre o atendimento prestado à menina J., de cinco anos, que morreu no dia 13 de agosto.

Falso médico é indiciado por morte de menina no Rio
Mãe diz que menina de cinco anos morta no Rio foi vítima do Judiciário
Corpo de menina atendida por falso médico é enterrado

Foram enviados ofícios ao hospital RioMar, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) e a uma médica que prestou atendimento à criança no hospital Amiu, em Botafogo (zona sul).

Também foram oficiados um laboratório que realizou exames em J. e uma psicóloga que atendeu a menina antes da internação.

Reprodução/Divulgação
Polícia do Rio divulga foto de falso médico que atendeu criança de cinco anos internada em coma
Imagem divulgada pela polícia do Rio do estudante de medicina que atendeu a menina de cinco anos que morreu em agosto

No RioMar, J. foi atendida por Alex Sandro da Cunha Souza, um estudante de medicina que se passava por médico.

Ele foi indiciado ontem pelo homicídio doloso --quando há intenção de matar-- da menina, além dos crimes de falsidade ideológica, falsidade de documentos públicos, exercício ilegal da medicina e tráfico de drogas.

A pediatra Sarita Fernandes Pereira, que está presa desde o dia 14, foi indiciada pelos mesmos crimes. Segundo o delegado responsável, o falso médico --que está foragido-- recebia ordens dela.

Os ofícios, que devem ser respondidos em até 48 horas a partir do recebimento, complementarão um parecer médico-legista que está sendo elaborado pelo GATE (Grupo de Assessoria Técnica) do Ministério Público.

CASO

A menina era alvo de disputa judicial dos pais. O caso começou a ser investigado pela polícia depois que a mãe da menina, a médica Cristiane Ferraz, suspeitou que ela tivesse sido vítima de maus tratos. A criança estava provisoriamente com o pai, o serventuário da Justiça André Rodrigues Marins.

A vítima foi levada por três vezes ao hospital RioMar. Na última, foi liberada ainda desacordada. Como não recobrou a consciência, foi transferida para outra unidade de saúde. Ela ficou internada em coma desde o dia 19 de julho, no hospital Amiu, em Botafogo (zona sul). Morreu no dia 13 de agosto.

O inquérito foi concluído na noite de segunda-feira (30) e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia pediu que seja decretada a prisão preventiva dos dois acusados.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página