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Promotoria pede informações sobre morte de menina atendida por falso médico no Rio
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro requisitou, nesta quarta-feira, informações sobre o atendimento prestado à menina J., de cinco anos, que morreu no dia 13 de agosto.
Falso médico é indiciado por morte de menina no Rio
Mãe diz que menina de cinco anos morta no Rio foi vítima do Judiciário
Corpo de menina atendida por falso médico é enterrado
Foram enviados ofícios ao hospital RioMar, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) e a uma médica que prestou atendimento à criança no hospital Amiu, em Botafogo (zona sul).
Também foram oficiados um laboratório que realizou exames em J. e uma psicóloga que atendeu a menina antes da internação.
Reprodução/Divulgação |
Imagem divulgada pela polícia do Rio do estudante de medicina que atendeu a menina de cinco anos que morreu em agosto |
No RioMar, J. foi atendida por Alex Sandro da Cunha Souza, um estudante de medicina que se passava por médico.
Ele foi indiciado ontem pelo homicídio doloso --quando há intenção de matar-- da menina, além dos crimes de falsidade ideológica, falsidade de documentos públicos, exercício ilegal da medicina e tráfico de drogas.
A pediatra Sarita Fernandes Pereira, que está presa desde o dia 14, foi indiciada pelos mesmos crimes. Segundo o delegado responsável, o falso médico --que está foragido-- recebia ordens dela.
Os ofícios, que devem ser respondidos em até 48 horas a partir do recebimento, complementarão um parecer médico-legista que está sendo elaborado pelo GATE (Grupo de Assessoria Técnica) do Ministério Público.
CASO
A menina era alvo de disputa judicial dos pais. O caso começou a ser investigado pela polícia depois que a mãe da menina, a médica Cristiane Ferraz, suspeitou que ela tivesse sido vítima de maus tratos. A criança estava provisoriamente com o pai, o serventuário da Justiça André Rodrigues Marins.
A vítima foi levada por três vezes ao hospital RioMar. Na última, foi liberada ainda desacordada. Como não recobrou a consciência, foi transferida para outra unidade de saúde. Ela ficou internada em coma desde o dia 19 de julho, no hospital Amiu, em Botafogo (zona sul). Morreu no dia 13 de agosto.
O inquérito foi concluído na noite de segunda-feira (30) e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia pediu que seja decretada a prisão preventiva dos dois acusados.
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