Publicidade
Publicidade
Campanha do desarmamento será permanente a partir de 2011
Publicidade
DA AGÊNCIA BRASIL
Depois de recolher mais de 500 mil armas de fogo no país por meio de campanhas de desarmamento, o governo assinou nesta terça-feira um convênio visando a implantação da campanha de 2011. Ao contrário das anteriores --que contribuíram para reduzir em 11% o índice de mortalidade por armas de fogo entre 2003 e 2009--, a nova campanha terá caráter permanente.
Durante a solenidade de assinatura de convênio, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, manifestou a intenção de instituir, por decreto presidencial, o Dia do Desarmamento, a ser celebrado todo ano no primeiro sábado de julho. "Intensificaremos a campanha três meses antes da data, a fim de estabelecermos um marco para avaliação e apresentação de números à sociedade", disse o ministro.
"Nossa expectativa é de que a nova campanha reduza em patamar constante o índice de homicídios", afirmou.
Estimativas do Ministério da Justiça indicam que ainda há sob os cuidados da população civil cerca de 1 milhão a 2 milhões de armas. "Cada vez mais as pessoas estão cientes de que a posse destas armas não se traduz em segurança. Ao contrário, causa acidentes e crimes passionais. Por isso, o ideal é que as pessoas as devolvam", disse Barreto.
Ele acredita que a iniciativa brasileira de destruir as armas, a marretadas, assim que elas são entregues ajudou o governo e os organizadores das campanhas a conquistarem a confiança da população. "Por saberem que suas armas serão inutilizadas no momento da entrega, as pessoas passaram a ter mais confiança de que a arma entregue não cairá nas mãos de bandidos", afirmou o ministro.
A articulação da campanha ficará por conta do Ministério da Justiça e pela Rede Desarma Brasil. "Mas teremos o envolvimento de diversos setores da sociedade civil, como igrejas, maçonarias, sistemas de saúde, além das próprias polícias", acrescentou o coordenador do Programa Contra Armas da organização não governamental Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira. O Viva Rio é uma das entidades que integram a Rede Desarma Brasil.
As pessoas que quiserem entregar as armas que têm em casa já podem procurar a Polícia Federal e retirar uma guia. Ela deve ser preenchida e entregue junto com a arma à PF ou a instituições parceiras da campanha. O ministro confirmou que as indenizações, cujos valores variam em função da arma, continuarão a ser pagas.
A entrega voluntária isenta qualquer crime pelo porte ilegal da arma. "As pessoas podem procurar a PF sem nenhum problema", garantiu o ministro.
+ Notícias em Cotidiano
- Anchieta tem mais dois acidentes no sentido São Paulo e continua interditada
- Viaduto Pacaembu é liberado após acidente; marginal Tietê tem 7,3 km de lentidão
- Após protestos, PM reforça policiamento próximo à favela na zona oeste de SP
- Justiça decide na quinta se Pimenta Neves deve indenizar pais de jornalista assassinada
- Anchieta está interditada no sentido São Paulo; sentido litoral tem forte neblina
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice