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20/10/2010 - 22h19

Promotoria do Rio pede arquivamento de inquérito contra jogador Adriano

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DE SÃO PAULO

O Ministério Público do Rio pediu nesta quarta-feira o arquivamento de um inquérito que investigava o jogador de futebol Adriano Leite Ribeiro, 28. A investigação começou por conta de uma interceptação telefônica feita pela polícia em dezembro de 2009 em que Adriano falava com um primo. A conversa indicava que o atleta estava sendo pressionado por traficantes da Vila Cruzeiro --bairro pobre da zona norte do Rio onde Adriano viveu até a adolescência-- a pagar R$ 60 mil por uma festa de Natal para a comunidade.

Na ocasião, foi cogitado o envolvimento do jogador com o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, acusado de ser um dos responsáveis pelo ataque que provocou a queda de um helicóptero da PM e a morte de três policiais no morro dos Macacos (zona norte do Rio), em outubro de 2009.

No pedido de arquivamento, encaminhado à 26ª Vara Criminal do Rio, o promotor Alexandre Themístocles afirma que Adriano --ex-Flamengo e hoje no Roma (Itália)-- não foi indiciado ou citado no relatório da polícia. Ele diz que, em junho, a Justiça negou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do jogador por entender que, até aquele momento, tudo indicava que o jogador havia sido vítima de extorsão. A decisão sobre o arquivamento cabe agora à Justiça.

Alberto Pizzioli-26.set.10/AFP
Ministério Público do Rio pede arquivamento de inquérito que investigava o jogador Adriano
Ministério Público do Rio pede arquivamento de inquérito que investigava o jogador Adriano, atualmente na Europa

Para o promotor, a gravação da conversa se tornou uma prova nula, pois a transcrição só foi incluída no processo seis meses depois, após divulgação pela imprensa. Ele afirma que a lei determina que, tão logo a gravação seja cumprida, a polícia deve encaminhar o resultado à Justiça. Antes de pedir o arquivamento, a Promotoria chegou a convocar Adriano para depor.

Em relação a outro inquérito que investigou a atuação de traficantes na zona norte do Rio, o promotor denunciou (acusou formalmente) e pediu a prisão preventiva de 13 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas nas favelas Furquim Mendes e Dique, no bairro Jardim América.

De acordo com a denúncia, as investigações e interceptações telefônicas revelaram que, além da distribuição de drogas, a quadrilha chefiada por Adilson Gomes da Hora Júnior, o Nico, controla o comércio clandestino de gás, TV a cabo e mototáxi. Entre os crimes praticados estão também assassinatos e roubo de carros e cargas.

 

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