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Professora dava dinheiro a aluna com quem mantinha relações no Rio, segundo polícia
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DIANA BRITO
DO RIO
Uma menina de 13 anos disse quinta-feira (28), segundo a polícia, que a professora de matemática costumava dar dinheiro à amiga, da mesma idade, com quem mantinha relações sexuais no Rio. A afirmação é do delegado Ângelo Lages Machado, da delegacia de Realengo (zona oeste).
A docente foi presa na madrugada de quarta sob a acusação de ter mantido relações sexuais com a aluna. A polícia informou que localizou a acusada após receber denúncia da mãe de uma das garotas. A jovem havia desaparecido de casa na última segunda.
"A professora falou que nunca teve nada com a outra menina, apenas com uma. É como se a outra servisse de álibi para a garota encontrar a professora. Em depoimento, a adolescente disse que a colega recebia dinheiro da professora, mas não soube informar a quantia. As duas meninas iam para o motel vestindo o uniforme escolar, no horário das aulas, ou seja, elas saíam de casa para ir à escola, entravam no carro da professora e iam para o motel. Depois, quando dava o horário de sair da escola, elas deixavam o motel e iam para casa, sem levantar suspeitas", disse o delegado.
O advogado Edson Gama, que na quarta-feira disse que sua cliente "negava tudo", afirmou nesta sexta que deixou o caso. Ele alegou que o motivo foram questões financeiras, e não soube informar se ela já havia constituído novo advogado.
PRESA
Autuada sob a suspeita de estupro de vulnerável e corrupção de menor, a professora, de 33 anos, foi transferida na tarde de ontem para o presídio Bangu 8, no complexo de Gericinó, zona oeste do Rio. O delegado afirma que deve ir à unidade na próxima semana para ouvir a professora novamente.
Segundo a polícia, em depoimento, a docente afirmou que se aproximou da menina quando soube, por meio de outras alunas, que ela tinha problemas em casa. Nesta sexta, a mãe da garota contestou.
"É mentira, tanto que minha filha não falou nada disso na delegacia. Minha filha é criança, se apaixonou e está sofrendo. Ela queria se afastar, mas a professora sempre procurava ela", disse a mãe, quando se dirigia ao Conselho Tutelar para marcar uma consulta para a menina com um psicólogo.
INVESTIGAÇÃO
O delegado informou que o diretor do colégio municipal poderá responder pelos mesmos crimes que a professora. Ele deve ser intimado a prestar esclarecimentos na semana que vem na delegacia. "Se ele tomou conhecimento do caso, não agiu, não denunciou, pode ser acusado por omissão", disse Machado.
Donos e funcionários do motel frequentado pela professora e pelas adolescentes também serão ouvidos na próxima semana. "Nesse caso, alguém pode responder como partícipe, pelos mesmos crimes, por ceder espaço para a realização do crime", explicou o delegado.
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