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30/10/2010 - 07h30

Bahia passa a exigir notificação de casos de infecção por superbactéria

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DA AGÊNCIA BRASIL

A partir de agora, hospitais, clínicas e serviços de saúde públicos e privados da Bahia serão obrigados a notificar casos de infecção por micro-organismos resistentes, inclusive os da superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). A Secretaria de Saúde do Estado baixou portaria tornando obrigatório o registro.

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De acordo com a secretaria, deverão ser notificados os casos suspeitos e confirmados, enviados ao Núcleo Estadual de Controle de Infecção Hospitalar, na Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental. O órgão destaca que cabe às comissões de controle de infecção dos hospitais implantar medidas para reduzir a disseminação dos micro-organismos resistentes aos antibióticos.

Marlene Bergamo/Folhapress
Laboratorista do laboratório de micro biologia do Hospital Albert Einstein, em SP, manipula cultura da superbactéria
Laboratorista do laboratório de micro biologia do Hospital Albert Einstein, em SP, manipula cultura da superbactéria

Para conter os casos de KPC no país, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tornou obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para a assepsia dos profissionais de saúde, visitantes e pacientes nos hospitais públicos e privados. Outra resolução da agência determinou que, a partir de 28 de novembro, as farmácias e drogarias terão de reter uma das vias da receita médica para a venda de antibiótico. A ideia é evitar o uso indiscriminado dos remédios --apontado como uma das causas para o aparecimento de micro-organismos resistentes.

A carbapenemase (o C da KPC) é uma enzima que dá a alguns tipos de bactéria resistência a antibióticos de uso habitual. Os casos, até agora, estão restritos a pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de UTIs (unidades de terapia intensiva). A superbactéria pode ser transmitida por contato direto ou pelo uso de objetos em comum. Especialistas apontam que lavar as mãos com água e sabão é a medida mais eficaz para evitar a disseminação da KPC e dos micro-organismos resistentes no ambiente hospitalar.

Há registros de casos de contaminação pela bactéria nos seguintes Estados: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Paraíba e Pernambuco. O Distrito Federal registrou o maior número de ocorrências --mais de 180 casos e 18 mortes.

 

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