Imóveis próximos ao prédio que desabou no Rio serão interditados, diz secretário

O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes, informou no início da tarde deste sábado que imóveis ao redor do prédio que desabou no início da manhã na rua Laura de Araújo, no centro do Rio, serão interditados e seus moradores, retirados do local. Ao todo, três pessoas morreram no desabamento.

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Inicialmente, os bombeiros afirmaram que o número de mortos era de quatro, mas corrigiram a informação.

Ainda de acordo com o secretário, os prédios serão periciados para que se determine se há risco de novos desabamentos. Segundo ele, a Defesa Civil ainda está fazendo um levantamento para saber se já havia sido detectado algum problema no prédio que desabou.

Reprodução de TV

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O desabamento aconteceu por volta das 7h30. Entre os mortos estão duas meninas com idades entre cinco e sete ano, de acordo com os bombeiros. Além delas, morreu também no local Yara Moreira Marques, 47. As buscas continuam no local, com o auxílio de uma retroescavadeira e de cães farejadores. Mais cedo, moradores da região disseram aos bombeiros que, pelo menos, 30 pessoas moravam no prédio.

No térreo do prédio funcionava uma oficina mecânica. Ao abrir a oficina pela manhã, o dono Luis Otavio da Silva contou ter visto um buraco na parede, com rachaduras ao redor. "Percebi que ia acontecer alguma coisa e resolvi bater na porta de todo mundo e pedir que saíssem", contou. Silva disse não ter ideia do que pode ter causado o buraco na parede da oficina.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiro, Pedro Machado, afirmou na manhã de hoje que um vazamento de gás pode ter causado uma explosão, derrubando o prédio.