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08/11/2010 - 16h08

Defesa vai pedir liberdade para professora suspeita de ter caso com aluna

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DIANA BRITO
DO RIO

A defesa da professora Cristiane Barreiras, 33, presa há duas semanas sob suspeita de manter um relacionamento amoroso e sexual com uma aluna de 13 anos, informou que vai entrar com pedido de habeas até esta terça-feira (9), no Fórum de Bangu, zona oeste do Rio. Segundo a advogada Vanuce Barros, a prisão da docente foi ilegal porque ocorreu dentro dos cinco dias que antecedem o período eleitoral.

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'Temos provas de que ela estava se apresentando em sede policial, inclusive quem ligou para o policial foi a própria mãe dela. Temos o comprovante do boleto de pagamento do posto de gasolina, onde a Cristiane abasteceu o veículo para se apresentar em sede policial. Não houve prisão em flagrante', disse à Folha a advogada.

A professora foi presa no último dia 27, na zona oeste do Rio. Ela foi detida após a denúncia da mãe da aluna, que relatou à polícia que a filha estava desaparecida havia dois dias. Estudante e professora teriam passado os dias num motel. A docente dava aulas para a menina em uma escola municipal na zona oeste do Rio.

O delegado responsável pelas investigações, Ângelo Lages, da 33ª DP (Realengo), finalizou na sexta-feira (5) o inquérito sobre o caso. Tanto a professora como o ex-diretor da escola, Celso Luiz Santos Gomes, foram indiciados sob suspeita dos mesmos crimes: estupro de vulnerável e corrupção de menores.

Para a polícia, Gomes foi omisso sobre o relacionamento --as queixas da mãe da garota foram registradas pelo ex-diretor em atas. Segundo Gomes, 'em nenhum momento a mãe deixou claro que estava havendo um relacionamento sexual ou amoroso'. A mãe disse à polícia que o ex-diretor mentiu ao dizer que não tinha conhecimento sobre o caso. O advogado de Gomes disse haver 'precipitação' da polícia.

O dono do motel onde a professora de matemática se encontrava com a aluna pode responder por infração administrativa --referente ao artigo 250 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)-- depois de permitir a entrada da adolescente no local sem a autorização e presença dos pais. Segundo Lages, o proprietário do estabelecimento pode ser punido com multa de até R$ 27 mil, equivalente a 50 salários mínimos, ou com o fechamento do motel.

 

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