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Corpo de PM morto por colegas da corporação será enterrado hoje no Rio
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DIANA BRITO
DO RIO
O corpo do cabo Fábio Rodrigues Gonçalves, do 22º Batalhão da Polícia Militar (Maré), que foi morto por colegas da corporação após ser flagrado em um veículo roubado, será enterrado na manhã desta sexta-feira no cemitério de Irajá, zona norte do Rio. Na madrugada de ontem (18), PMs do 17º Batalhão (Ilha do Governador) foram recebidos a tiros ao tentar abordar o Fox que o cabo dirigia. Houve troca de tiros e Gonçalves morreu ao volante do carro irregular.
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Somente após atingirem o motorista do Fox, os policiais do batalhão da Ilha perceberam que trocavam tiros com colegas de profissão, que estavam, inclusive, fardados. O cabo Gonçalves chegou a ser socorrido no Hospital Geral da PM, no Estácio (zona norte), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade. Ele estava na corporação havia dez anos.
Já o cabo Fábio Andrade da Silva, também do batalhão da Maré, foi preso em seu Peugeot dando suposta cobertura ao colega.
"Ele (Silva) disse que o colega o chamou para acompanhá-lo até a Ilha do Governador, onde pegaria o seu carro particular. Para investigar isso, foi instaurado um IPM (Inquérito Policial Militar) e nele será constatado se houve ou não o crime ou facilitação para o crime", disse à Folha o comandante do batalhão da Maré, tenente-coronel Glaucio Moreira.
AFASTADOS
De acordo com a PM, o cabo Silva prestou depoimento na 1ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar) e será levado preso para o BEP (Batalhão Especial Prisional), em Benfica (zona norte), no final da tarde desta quinta-feira. Outros nove policiais do batalhão foram detidos administrativamente para prestar esclarecimentos sobre uma suposta cobertura.
A Polícia Militar informou que os dois cabos suspeitos realizaram ronda de rotina na rua, voltaram para o Batalhão da Maré, onde deixaram o veículo da polícia, e seguiram no carro particular de um deles para a Ilha do Governador. Ainda segundo a polícia, chegando a uma localidade conhecida como Moneró, eles pegaram o veículo roubado e retornavam ao 22º Batalhão (Maré), quando o carro irregular foi identificado por policiais do 17º Batalhão da Ilha do Governador.
O setor de inteligência da PM também investiga se uma quadrilha de assaltantes agia com os policiais. Seguradoras de veículos também podem estar envolvidas no caso. O porta-voz da corporação, tenente-coronel Henrique Lima Castro, negou que haja participação de empresas.
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