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24/11/2010 - 03h00

Moradores de Itu (SP) se mobilizam para reformar igreja do século 18

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DE SÃO PAULO

Erguida na segunda metade do século 18 e tombada pelo patrimônio histórico paulista, a igreja do Bom Jesus, em Itu, sofre com infestação de cupins, riscos de curto-circuitos, pintura descascada e várias rachaduras.

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Enquanto o projeto de restauro segue parado por causa de burocracia, os moradores da cidade do interior, a 101 km de São Paulo, resolveram se mobilizar e consertar, pelo menos, a parte elétrica.

"Fizemos bingos e estamos levantando doações com empresários porque a paróquia não tem dinheiro para bancar a obra", diz o engenheiro Ricardo Pacheco Silva, que integra a Associação de Amigos do Restauro do Bom Jesus, criada para dar impulso às obras.

A reforma na parte elétrica da edificação, que surgiu como a primeira capela da cidade, será feita ainda este ano.

Já a recuperação estrutural do conjunto arquitetônico --que, além da igreja, inclui um seminário e um teatro-- não tem data para começar.

Em 2006, foi elaborado um minucioso projeto de restauro, que ainda não saiu do papel por vários entraves.

A Diocese de Jundiaí, que precisa aprovar o projeto a fim de captar patrocínios, por exemplo, ficou quase um ano sem bispo, atrasando o processo. "Agora o novo bispo assumiu. Estamos esperando o OK", afirma Silva.

Rodrigo Capote/Folhapress
Igreja do Bom Jesus, no centro histórico de Itu, vai passar por reforma; veja outras imagens
Igreja do Bom Jesus, no centro histórico de Itu, que deve passar por reforma; veja outras imagens do patrimônio da cidade

RESGATE

Elaborado pelos arquitetos Regina Sasso e Marco Winther, o projeto pretende resgatar as características originais da edificação.

Como boa parte das construções históricas brasileiras, a capela passou por várias modificações ao longo do tempo. A nave central é a única parte que ainda guarda características originais: as paredes em taipa de pilão, marcas do período colonial.

Já a fachada e o santuário, reformados entre o final do século 19 e o início do século 20, tiveram a estrutura substituída por alvenaria, com uma arquitetura neoclássica.

Nos estudos para a elaboração do projeto, a equipe descobriu pinturas barrocas do século 18 no teto da capela, que haviam sido cobertas por tinta e agora serão recuperadas e evidenciadas.

 

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