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23/11/2010 - 19h58

Temporal em Belo Horizonte (MG) alaga ruas e causa desabamentos; um morreu

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RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

O temporal que caiu sobre Belo Horizonte entre a madrugada e a manhã desta terça-feira causou uma morte, alagamentos e desabamentos e representou, em apenas 24 horas, cerca de 60% da média histórica de chuva no mês de novembro.

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Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a estação da Pampulha registrou 147,4 mm de chuva --cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado. O período mais intenso de temporal foi de 1h às 7h.

A previsão é de chuva na região metropolitana até sexta-feira (26), mas em menor volume do que o ocorrido ontem, informou o Inmet. A Defesa Civil disse que ficará alerta para incidentes.

Até ontem (22), o mês teve 324,4 mm de chuva em Belo Horizonte. O recorde histórico foi em 1975, quando choveu 452 mm.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o entregador de gás Edgar Bispo dos Santos, 36, morreu na madrugada, no bairro Ouro Minas. Ele acordou com a enchente e saiu de casa para avisar os vizinhos, mas voltou a sua residência para resgatar animais domésticos e se afogou.

No bairro Ouro Preto, o deslizamento de um barranco de 30 metros de altura atingiu uma casa e soterrou três pessoas, entre elas uma criança de 8 anos. Elas foram resgatadas com ferimentos.

Pela manhã, os bombeiros registravam 42 quedas de árvores, 22 desabamentos e 74 pontos de inundação. Até a tarde, a Defesa Civil recebera 152 pedidos atendimento, entre alagamentos, casas com risco de desabar e com trincas.

A situação de caos em parte da cidade foi agravada com o alagamento da avenida Cristiano Machado, uma das principais da capital e que liga o centro à região norte. Também é via de acesso para o aeroporto internacional de Confins.

Um ônibus ficou ilhado na avenida e os cerca de 40 passageiros foram retirados sem ferimentos com uso de barcos, boias e um helicóptero. A via só foi liberada por volta de 10h30, deixando o trânsito da cidade em situação crítica até a tarde.

 

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