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Circulação de ônibus no Rio não será reduzida por ataques, dizem empresas
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DA AGÊNCIA BRASIL
Mesmo com o registro de cinco ônibus incendiados em menos de 24 horas, a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) informou nesta quarta-feira que não haverá redução da frota que circula pela região metropolitana do Rio, alvo dos ataques.
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O diretor de comunicação da Fetranspor, João Augusto Monteiro, descartou qualquer tipo de interrupção na circulação dos ônibus, inclusive durante a madrugada. Ele admitiu, porém, que se o volume de ataques aos veículos continuar a crescer, poderá afetar a qualidade do transporte oferecido à população.
"Neste momento, não há qualquer redução na atividade do transporte, o deslocamento continua normal. Mas claro que se o volume de ocorrências aumentar, vai afetar. Vamos ter que ir acompanhando e torcer para que esses ataques não ocorram mais", disse.
Segundo Monteiro, apesar de ataques como esses já terem acontecido anteriormente, nunca houve tantos em tão curto espaço de tempo. Ele ressaltou que a Fetranspor está orientando os motoristas a manterem a calma. "Que os motoristas sejam absolutamente cautelosos e fiquem atentos para que consigam proteger a vida daquela pessoa que está se deslocando no veículo", acrescentou.
O motorista de ônibus Agostinho Ferreira, na profissão há 22 anos, afirma que dirigir um ônibus com os últimos acontecimentos afetou seu estado psicológico.
"Sinto muito medo. Receio de pessoas entrarem no carro, incendiar com a gente e com os passageiros. Às vezes, vemos um grupo de três ou quatro na frente e a adrenalina já sobe. A empresa só mandou a gente ficar de olho, mas as coisas acontecem do nada, em qualquer ponto da cidade", disse Ferreira.
A Fetranspor informou que cada ônibus queimado representa prejuízo de R$ 250 mil.
Marcelo Sayão/Efe | ||
Ônibus é incendiado no Rio durante onda de ataques iniciada no fim de semana; veja fotos |
BALANÇO
Os arrastões e incêndios de veículos começaram no último domingo. A Polícia Militar entrou de prontidão em toda a região metropolitana devido aos ataques. Por determinação do Comando Geral, os PMs de folga estão sendo chamados a seus batalhões.
De acordo com balanço da corporação, 13 pessoas foram presas e um PM que participava de operação no morro da Fé ficou ferido.
Ainda conforme o balanço, foram apreendidas dez armas --entre revólveres e pistolas--, um fuzil AR-15, uma espingarda, uma submetralhadora, uma granada, duas bombas caseiras, além de porções ainda não contabilizadas de maconha e cocaína. A polícia também apreendeu combustível em garrafa PET. Até a tarde desta quarta, havia a informação de que 12 suspeitos morreram nas operações da PM.
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