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08/12/2010 - 14h17

Polícia espera ouvir hoje responsável por injetar vaselina no sangue de menina em SP

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MARIANA DESIDÉRIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Civil espera ouvir nesta quarta-feira a auxiliar de enfermagem que teria atendido Stephanie dos Santos Teixeira, 12, na sexta-feira (3), no hospital São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (zona norte de São Paulo), e injetado uma dose de vaselina na veia da menina, em vez de soro. A garota foi internada com dores abdominais, diarreia e vômito, e morreu na madrugada de sábado (4).

Segundo o delegado Antônio Carlos Corsi, do 73º Distrito Policial (Jaçanã), a funcionária foi chamada na terça-feira (7) para depor, e seu advogado disse que ela se apresentaria hoje. No entanto, não se trata de uma intimação, e a auxiliar de enfermagem pode não comparecer à delegacia.

Além disso, outros três funcionários do hospital também foram chamados para depor hoje. Na segunda-feira (6) foram ouvidos a mãe da menina, o diretor clínico do hospital e a acompanhante de outra criança que também estava sendo atendida.

A polícia buscou a lista de funcionários do hospital e chegou a 25 nomes que podem ter envolvimento no caso. Ainda não há uma definição sobre quando será cada depoimento, mas todos estão sendo chamados para depor até o fim da semana.

O hospital apresentou à polícia na segunda-feira as embalagens usadas para armazenar soro e vaselina.

A Santa Casa abriu sindicância para investigar o caso e afastou a equipe que atendeu Stephanie. A direção do hospital informou à polícia que as substâncias ficam guardadas locais separados.

Rubens Cavallari-6.dez.10/Folhapress
Frascos usados para armazenar vaselina líquida (dir.) e soro hidratante apresentados pelo hospital São Luís Gonzaga, onde Stephanie Teixeira, 12, foi atendida
Frascos com soro hidratante (esq.) e vaselina líquida apresentados pelo hospital São Luís Gonzaga, de SP
 

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