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Justiça exige que fundador da Gol faça novo exame para provar doença
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LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA
A Justiça do Distrito Federal acatou ontem pedido do Ministério Público que obriga o empresário Nenê Constantino, 79, a ser submetido a um novo exame médico realizado por uma junta do IML (Instituto Médico Legal).
Preso, fundador da Gol permanece internado em hospital de Brasília
Advogado vai pedir liberdade para Nenê Constantino
Alan Marques - 26.out.07/Folhapress |
O empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da Gol, é acusado de crime e foi preso em Brasília; defesa vai pedir liberdade |
Um dos fundadores da companhia aérea Gol e maior empresário de ônibus do Brasil, Constantino foi preso na quarta-feira sob a acusação de ter mandado matar o ex-genro, Eduardo Queiroz Alvez, que foi alvo de quatro tiros, mas escapou vivo.
A motivação, segundo o Ministério Público, foi uma disputa patrimonial entre o ex-genro e a família do empresário. Constantino nega a autoria do crime.
Por recomendação médica, ele está detido desde anteontem em um hospital em Brasília.
O cardiologista Edmur Carlos de Araújo, que o examinou, disse haver suspeita de obstrução coronária e sugeriu que o empresário ficasse internado na UTI pelo menos até amanhã. A Justiça autorizou a internação.
José Pimentel Neto, promotor do júri e responsável pela denúncia contra o empresário, disse que a internação é "estranha".
"Apesar da vida agitada que leva, nunca ouvi notícia de que ele tenha algum problema de saúde", afirmou.
A Promotoria pede avaliação de uma junta médica para saber se há necessidade de o empresário ficar internado para fazer o tratamento e se o diagnóstico do cardiologista é compatível com seu estado de saúde.
Até o fechamento da edição deste sábado da Folha, o exame determinado pela Justiça não havia sido realizado.
ATENTADO
Eduardo Queiroz Alvez, ex-marido de uma das filhas de Constantino, sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta, pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava com a família por causa de uma divisão patrimonial.
A Folha procurou uma das filhas de Constantino, mas ela não quis falar.
Marcelo Bessa, advogado do empresário, protocolou ontem um pedido de revogação da prisão. Até o fechamento desta edição, o recurso não havia sido julgado.
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