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Dois presos rompem tornozeleira eletrônica no Estado de São Paulo
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DE SÃO PAULO
A Polícia Militar informou nesta sexta-feira que dois presos, um de Marília (435 km de São Paulo) e outro de São Paulo, romperam a tornozeleira eletrônica utilizada para monitoramento durante a saída temporária de Natal e Ano Novo.
O primeiro caso aconteceu na última quinta-feira (23) no interior de São Paulo. De acordo com a PM, a tornozeleira eletrônica, que pertencia ao preso Jeferson de Oliveira Valério, foi encontrada na avenida Castro Alves, no bairro de São Miguel, em Marília.
Mais de 4.600 presos de SP vão usar tornozeleira eletrônica na saída temporária de Natal
O segundo caso aconteceu na manhã desta sexta-feira, na cidade São Paulo. Através de uma denúncia anônima, uma tornozeleira eletrônica foi encontrada na rua Gaspar dos Santos, próximo ao número 41, no Parque Santo Antônio (zona leste de SP).
Segundo a PM, o aparelho pertence a Gislaine da Silva Souza, que já havia fugido da cadeia no ano passado.
Jeferson de Oliveira Valério e Gislaine da Silva Souza já são considerados foragidos pela polícia.
É a primeira vez que os presidiários que cumprem o regime semiaberto no Estado de São Paulo estão usando a tornozeleira para monitoramento eletrônico na saída temporária de Natal e Ano Novo. A autorização judicial para os detentos da cidade de São Paulo foi dada no dia 13.
São 4.635 presos com o aparelho, dos quais 1.106 são mulheres.
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), o objetivo é evitar que os presidiários não voltem à prisão até a data-limite estabelecida pela Justiça. No ano passado, 8,5% dos 23.331 beneficiados não voltaram.
Além da Grande São Paulo, onde 1.379 usarão a tornozeleira, os aparelhos foram instalados em 1.650 detentos da região noroeste do Estado, 878 da região oeste e 728 da região central.
COMO FUNCIONA
O sistema de monitoramento será descentralizado --as Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais farão o controle dos presos de sua região. Cada tornozeleira será identificado por um número, e a empresa responsável pelo monitoramento não saberá qual preso usa o aparelho. O acesso à identidade dos monitorados será exclusivo do Departamento de Inteligência da SAP.
Caso o lacre do aparelho, que fica preso ao corpo, seja rompido, a empresa deverá acionar a coordenadoria. Identificado qual preso corresponde ao aparelho violado, a Polícia Militar será acionada para que seja feita sua captura. Com isso, o preso perde o benefício do semiaberto e, quando recapturado, volta ao regime fechado.
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