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Shopping na zona sul de SP é assaltado pela terceira vez em dois meses
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma loja de roupas do shopping Plaza Sul, localizado na zona sul de São Paulo, foi assaltada na manhã de quinta-feira (23), segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). É a terceira vez que uma loja do shopping é assaltada em pouco mais de dois meses.
Por volta das 9h50, o operador Carlos Roberto de Sousa Jr., 23, entrou na loja armado com uma pistola e anunciou o assalto, de acordo com o relato de vítimas e testemunhas à polícia. Ele tirou cerca de R$ 11.200 do caixa e fugiu.
Após o roubo, o gerente do local acionou o botão de alarme e, ainda nos corredores, o rapaz foi abordado por um segurança do shopping. A Polícia Militar foi chamada prendeu o operador em flagrante.
O caso foi encaminhado para o 16º DP. A arma foi apreendida para perícia e o dinheiro será devolvido para a loja.
ASSALTOS
No último sábado (18), uma joalheria do shopping Plaza Sul foi assaltada e deixou um segurança ferido.
De acordo com o shopping, dois assaltantes se passaram por clientes, entraram na loja da joalheria Casa Tokyo e anunciaram o assalto. Os criminosos fugiram rapidamente e dispararam tiros para causar tumulto entre os consumidores e facilitar a fuga --a loja fica no térreo, perto da saída.
Já do lado de fora do shopping, um segurança foi baleado no ombro. Ele foi encaminhado para o hospital Arthur Ribeiro de Saboya e seu estado de saúde é estável, de acordo com o shopping.
Neste ano foram registrados diversos casos de assaltos a shoppings em São Paulo, principalmente joalherias. A onda de assaltos fez com que alguns locais, inclusive, contratassem seguranças armados e instalassem equipamento antiterrorismo. Para o sociólogo José dos Reis Santos Filho, a segurança em shoppings é um mito.
As polícias Civil e Militar têm adotado medidas de ações preventivas, incluindo rondas especiais em dias mais movimentados e que todos os roubos contra shoppings ou joalherias sejam investigados pelo Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado).
No dia 5 de novembro, o shopping Plaza Sul também foi invadido por criminosos. Dois homens se passaram por clientes da joalheria Vivara, entraram na loja e anunciaram o assalto. Os criminosos levaram algumas mercadoria da loja --quantidade e valores não foram divulgados-- e fugiram antes da chegada da polícia.
Outro assalto ocorreu no shopping Campo Limpo, na zona sul. Cerca de 20 homens invadiram o local na madrugada do dia 28 de outubro e tentaram roubar um caixa eletrônico do Banco do Brasil. Durante a ação, funcionários do estabelecimento e clientes que estavam no cinema foram rendidos. O alarme foi disparado durante a ação dos criminosos, que fugiram rapidamente.
Outro caso de destaque foi um assalto à loja de artigos de luxo Montablanc no shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo, em 6 de outubro.
A relojoaria Timeland foi assaltada em 15 de agosto, no shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo. Na ocasião, dois homens, um deles armado e com um falso uniforme dos Correios, renderam uma vendedora e uma mulher que havia levado uma pulseira para consertar. A dupla ordenou que a funcionária colocasse os relógios mais caros numa sacola e fugiu caminhando.
Em 7 de agosto, o Santana Parque Shopping sofreu uma tentativa de assalto. Um grupo formado por cerca de sete homens tentou assaltar duas joalherias. Houve troca de tiros e um segurança foi baleado na cabeça e acabou morrendo, após ter ficado cinco dias internado.
Em 3 de julho, assaltantes invadiram uma joalheria no shopping Ibirapuera, na zona sul de SP. O roubo ocorreu na loja S.Rolim e deixou os mostruários das vitrines vazios. Segundo funcionários do shopping, a ação dos criminosos foi muito rápida.
A loja da Rolex no shopping Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo, foi alvo de bandidos no dia 7 de junho --menos de um mês depois da ação na Tiffany. Sete homens participaram da ação --quatro deles, vestindo terno e óculos escuros entraram no shopping enquanto os outros aguardavam do lado externo.
Em meio a onda de roubos, a associação dos shopping centers trouxe dos EUA especialistas em crimes contra o varejo, entre eles um do FBI, a polícia federal americana, para discutir segurança pública com lojistas, donos de shopping e com a cúpula da polícia.
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