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Prefeitura de SP cobrará empresa por evento em local público
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EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
Depois de flexibilizar a lei Cidade Limpa e permitir que empresas que estejam reformando prédios históricos coloquem seus logotipos nas fachadas, a prefeitura estuda outras mudanças no uso dos espaços públicos da capital.
Uma delas: cobrar da iniciativa privada uma contrapartida financeira quando for ocorrer algum tipo de evento nas praças da cidade.
Luiz Carlos Murauskas - 24.jun.2010/Folhapress |
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Fachada do Edifício Esther, na avenida Ipiranga; prefeitura de São Paulo cobrará empresa por evento em local público |
Por exemplo: uma empresa quer instalar um telão no Vale do Anhangabaú para transmitir uma partida de futebol. A companhia terá, então, que fazer algo que contribua para a reforma do local, afirma a Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
Se de um lado a lei antipoluição visual começa a ganhar algumas exceções, de outro, haverá uma maior fiscalização a favor dela em 2011, diz a prefeitura. "Circulando pela cidade ainda percebo algumas rebarbas. Vamos fiscalizar isso", disse ontem o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
O primeiro edifício a se beneficiar da flexibilização da lei Cidade Limpa será o Copan, no centro da cidade. O edifício, que está em processo de tombamento, precisa reformar suas fachadas.
Existem empresas interessadas na obra. Em contrapartida, elas poderão estampar seus logos em 10% de uma das laterais do prédio.
EDIFÍCIO ESTHER
No que depender do secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil, o próximo prédio privado a se beneficiar da flexibilização da lei Cidade Limpa será o edifício Esther. "Gostaria muito que isso ocorresse. Ele está precisando muito", afirmou o secretário ontem à Folha.
O prédio está em péssimo estado de conservação. Construído nos anos 1930, o histórico e tombado edifício fica na praça da República, no centro da cidade.
Projetado por Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho nos anos 1930, o Esther é um dos primeiros prédios modernistas da cidade. O nome faz alusão à mulher do usineiro Paulo de Almeida Nogueira, que encomendou a construção do edifício aos arquitetos.
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