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18/01/2011 - 20h05

Governo enviará plano ao Banco Mundial em troca de ajuda para combater desastres

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BRENO COSTA
ANA FLOR
DE BRASÍLIA

O Ministério da Integração Nacional deverá apresentar na próxima semana ao Banco Mundial um plano com uma lista de ações prioritárias na área de prevenção de desastres naturais. O objetivo, segundo o diretor da instituição para o Brasil, Makhtar Diop, é permitir que recursos de empréstimos hoje em vigor, mas voltados para outras áreas, sejam realocados para ações na área de prevenção de desastres e ações de defesa civil.

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"Vamos realocar parte desse recurso que inicialmente não foi planejado para defesa civil, vamos colocar para esse setor. Nesse contexto, o ministério está trabalhando para apresentar um plano na próxima semana com mais detalhes sobre as prioridades de ações", disse Diop, que se reuniu nesta terça-feira, na companhia do vice-presidente do Banco Mundial, Otaviano Canuto, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

De acordo com Diop, também está sendo negociado um projeto de assistência técnica no valor de US$ 90 milhões (cerca de R$ 151 milhões), para apoiar as ações da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Dilma também pediu celeridade ao Banco na liberação de um empréstimo de US$ 485 milhões (cerca de R$ 813,8 milhões), solicitado pelo governo do Rio ainda no ano passado. O dinheiro será usado para a remoção de famílias de áreas de risco e construção de novas unidades habitacionais em locais seguros.

O chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, Régis Fichtner, também presente ao encontro, disse esperar que a primeira parcela do empréstimo, de US$ 200 milhões (cerca de R$ 335,4 milhões), chegue na conta do Estado até março.

Makhtar Diop, no entanto, previu o depósito da primeira parcela em abril, e da segunda, no valor de US$ 285 milhões (cerca de R$ 478,2 milhões), apenas em outubro e novembro.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o governo está fazendo um esforço para que as duas parcelas do empréstimo sejam antecipadas para este ano, em função da destruição causada pelas chuvas no Estado. O plano inicial era dividir o empréstimos em dois blocos um neste ano e outro em 2012.

Editoria de Arte/Folhapress

TRAGÉDIA NO RIO

Uma semana depois da tragédia causada pela chuva em municípios da região serrana do Rio de Janeiro, o cenário ainda é de guerra em boa parte das áreas afetadas. Mais de 700 pessoas já morreram. As cidades, porém, vão se organizando diante da nova realidade. A avaliação é do chefe do Estado Maior e subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Paulo Miranda, que acompanha os trabalhos de buscas, resgate e salvamento das vítimas dos deslizamentos.

No domingo (16), o governador do Rio decretou estado de calamidade pública nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal. Na segunda, ele anunciou a criação do Gabinete Executivo de Reconstrução da Região Serrana, que será chefiado pelo prefeito de Bom Jardim, Affonso Monnerat.

 

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