Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/01/2011 - 19h02

Organizações pedem alimentos e produtos de limpeza para a região serrana do RJ

Publicidade

DA AGÊNCIA BRASIL

Diante dos galpões lotados de sacolas com itens de vestuário nas cidades serranas do Rio afetadas pelas chuvas, a Cruz Vermelha e a Secretaria Estadual de Assistência Social do Estado pedem "moderação" na doação de roupas e sapatos para os desabrigados e desalojados.

Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas
Leia relatos sobre as chuvas na região serrana do Rio
Previdência antecipa benefícios do INSS para afetados
Veja lista parcial com nomes dos mortos
Veja imagens antes e depois da chuva
Veja imagens dos estragos no Rio
Veja cobertura sobre chuvas na região serrana do Rio

Somente a Cruz Vermelha contou 130 mil toneladas de roupas, um pouco menos que as 180 toneladas de alimentos doados e informou que os galpões estão lotados. A prioridade agora é receber itens de limpeza como água sanitária, cloro, além de alimentos, produtos para bebês e material de higiene pessoal --escova de dentes, absorventes femininos e sabonetes, por exemplo.

"Acredito que o temos de roupas e sapatos é suficiente. Talvez, mais para a frente, voltemos a pedir isso, mas a alimentação é constante, é diária, precisamos mais", disse o presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Luiz Alberto Sampaio. Ele pretende aproveitar a mobilização da sociedade para recolher itens que abastecerão os desabrigados por pelo menos seis meses.

"Esse não é um trabalho que terminará agora, precisaremos de mantimentos para essa população por pelo menos os próximos seis, oito meses".

O secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, disse que as cidades já receberam roupas suficientes e reforçou o pedido para doação de água, colchonetes e produtos de limpeza.

No bairro de Santa Mônica, um das regiões mais afetadas pelas chuvas em Itaipava, distrito de Petrópolis, uma igreja que recebe doações para distribuir aos moradores afixou na porta os itens que estão em falta e pediu para que roupas não sejam mais enviadas por falta de espaço.

"Estamos levando café da manhã, almoço e jantar em lugares onde não chega nem carro. Precisamos de alimentos, itens da cesta básica. Também está faltando materiais de limpeza, como rodos, vassouras, panos de prato, cloro e detergente. O pessoal vem buscar e as vezes não têm ", disse a coordenadora do galpão da igreja, Maria Olívia Bortoloto.

Evitando criticar qualquer doação, o presidente da Cruz Vermelha Brasileira disse que ao praticar um ato solidário, as pessoas deveriam "fazer para aos outros o que gostariam que fizessem por elas" e descartassem peças de roupas sujas e estragadas. Pediu também que empresários cedam galpões para armazenar as doações nas cidades serranas.

Editoria de Arte/Folhapress

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página