Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/01/2011 - 14h40

Casas em área de risco começam a ser demolidas em Friburgo

Publicidade

DE SÃO PAULO

Após vistoria realizada ontem pela Defesa Civil, casas localizadas em área de risco começam a ser demolidas nesta segunda-feira em Nova Friburgo --uma das cidades mais afetadas pelas chuvas deste mês na região serrana do Rio e com maior número de mortos. De acordo com a prefeitura, os trabalhos começam pelo bairro Alto do Floresta.

Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas
Voluntários recolhem animais feridos no Rio
Veja imagens antes e depois da chuva
Veja imagens dos estragos no Rio
Veja cobertura sobre chuvas na região serrana do Rio

De acordo com estimativas da administração municipal, aproximadamente 18 imóveis devem ser demolidos hoje. Conforme a prefeitura, eles correm risco de desabamento, "por estarem à beira do abismo aberto pelas águas do dia 12".

As áreas onde ocorrerão as demolições devem ser reflorestadas para tentar evitar novas ocupações.

Na cidade, 515 imóveis foram interditados e mais de 1.200 famílias foram cadastradas para receber o aluguel social após o temporal.

Segundo a prefeitura, o segundo passo, após as demolições, deve ser a construção das habitações populares --o que ainda depende da liberação de recursos do governo federal.

Editoria de Arte/Folhapress

VÍTIMAS

O número de mortos em consequência do temporal que atingiu a região serrana do Rio chega a 809, segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil. Segundo registros do Ministério Público Estadual, 469 pessoas estão desaparecidas.

Há desalojados (temporariamente na casa de amigos e parentes) e desabrigados (aqueles que perderam as casas e dependem de abrigos públicos) em diversas cidades da região serrana.

Construtoras selaram uma parceria com o Estado do Rio e as cidades atingidas pelas chuvas para construir 2.000 casas populares. A data para o início das obras ainda não foi definida, nem a entrega.

"Já fizemos a chamada às prefeituras para ver quem tem terreno. Vamos ajudar na desapropriação e auxiliar na infraestrutura para a construção. Mas acho que nesse primeiro momento ainda vamos precisar de mais umas 5.000 a 6.000 casas", disse à Folha o vice-governador e secretário de Obras do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página