Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/01/2011 - 12h16

Moradores de Teresópolis reclamam da falta de serviços básicos

Publicidade

FABIA PRATES
DO RIO

Quase duas semanas depois da tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio, moradores das áreas atingidas ainda sofrem com a falta de serviços básicos como água, energia elétrica e telefone.

Número de desaparecidos sobe para 513
Rio cadastra 2.000 pessoas para aluguel social
Ministério Público do Rio cobra medidas contra chuvas
Leia cobertura sobre as chuvas no Rio

Várias reclamações foram feitas ontem diretamente ao prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, e a seu secretariado numa reunião na sede da prefeitura.

O encontro tinha intenção de apresentar, a lideranças comunitárias, as providências que o município adotou para socorrer as vítimas e o que fará para reconstruir a cidade. Acabou se tornando numa arena de lamentações. Vários disseram estar sem luz, água e telefone e houve até quem questionasse o laudo de risco de sua residência.

Gilberto, morador do Caleme, convidou o chefe da Defesa Civil, Flávio Castro, a visitar o local e refazer o laudo de risco. "Estão tratando a gente como moleque, tirando a gente das nossas casas. Eu sei quanto custou cada tijolo de lá. Se for, realmente confirmado que é arriscado ficar lá, eu saio". Castro prometeu visitar o local com novos técnicos nesta terça-feira.

Sedlacek disse que agora a prefeitura começará a agir pontualmente. "Antes tínhamos que pensar no todo. Fazer resgates, salvar vidas, levar alimentos. Era uma logística complexa que deixou a equipe assoberbada. Agora vamos planejar. Fazer visita e avaliação pontual".

O prefeito afirmou ainda que cobrou da Ampla, concessionária que atende o município, rapidez para restabelecer a energia elétrica nos locais que seguem sem luz. "É inadmissível que, com o que eles recebem da gente, que eles também não se desdobrem. Nessa questão estou na função de cobrar deles. Por obrigação eles tem que fazer, tem que se virar."

Editoria de Arte/Folhapress

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página