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17/02/2011 - 07h42

Câmara de SP não me reembolsou, diz Netinho de Paula

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DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O vereador Netinho de Paula (PC do B-SP) confirmou ontem (16) que apresentou à Câmara notas de empresas registradas em endereços fictícios. Disse, porém, que não conseguiu o reembolso de alguns recibos porque a Casa detectou irregularidades.

Câmara de SP cobra explicação de Netinho sobre gastos oficiais
Netinho de Paula usa empresas fantasmas para justificar gastos

A Folha revelou na última terça-feira (15) que o vereador usou notas fiscais de empresas com endereços-fantasmas para justificar gastos.

Procurado pela reportagem antes da publicação, Netinho não deu esclarecimentos sobre as contratações, mas disse que sempre atendeu às exigências da Câmara.

A Casa, procurada na noite de ontem, não soube confirmar se não houve reembolso.

Em nota à imprensa enviada ontem, o vereador cita duas das contratadas, deixa de citar outras duas investigadas pela Promotoria e não explica por que as empresas têm endereços fictícios.

A Paulo Sérgio Rodrigues de Souza EPP foi registrada na Junta Comercial como loja de equipamentos elétricos. "Paguei pelo serviço [R$ 5.900] e encaminhei à Câmara a referida nota fiscal", diz Netinho. Segundo ele, a Câmara recusou a nota, pois a empresa estava "inativa"
.
No local onde a EPP está registrada na Junta Comercial do Estado há, desde 2002, uma creche. A empresa está inativa desde dezembro de 2008. A nota foi emitida em dezembro de 2009.

O vereador confirmou ter apresentado três notas de R$ 5.500 em nome da PRS Informática. Netinho diz que a Câmara viu irregularidades e não o reembolsou. O endereço da empresa não existe.

O vereador diz que a empresa Newton de Souza Brandão, que recebeu R$ 6.441 da Câmara, mudou de endereço em abril de 2010. O endereço da empresa foi consultado na Junta Comercial no dia 6 de janeiro deste ano e não havia sido alterado. Oficialmente, ela funciona na av. Rio Branco, em uma banca do Shopping Multibox -e o dono diz desconhecer a empresa.

Na nota, o vereador não citou a Mineral Comunicação, que recebeu R$ 12,5 mil e é registrada onde há uma residência, e a VSN Informática, ambas alvo de investigação.

 

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