Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/02/2011 - 11h39

Delegado acusa ex-chefe da Polícia de esvaziar investigação

Publicidade

DO RIO

Em depoimento prestado na segunda-feira (14) à corregedoria da Polícia Civil, o delegado Cláudio Ferraz, titular da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), acusou o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Allan Turnowski de ter tentado inúmeras vezes afastá-lo da função e de esvaziar investigações sobre o envolvimento de políciais com milícias.

Delegada considera injusta fama da polícia do Rio de corrupta
Nova chefe da Polícia Civil do Rio muda cúpula
Cabral se nega a comentar denúncias contra Turnowski
PF vai ouvir novamente ex-chefe da Polícia Civil do Rio
'Bom policial não teme corregedoria', diz nova chefe no Rio
Chefe de polícia do Rio diz que há indício de corrupção na Draco

Policiais ligados a Turnowski foram presos durante a Operação Guilhotina, entre eles seu ex-braço direito, o delegado Carlos Oliveira.

Turnowski será indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de violação de sigilo funcional. Ele é suspeito de ter alertado um inspetor da Polícia Civil, supostamente envolvido com milícia, sobre a operação da Polícia Federal contra milicianos e desvios de armas de traficantes.

Vanor Correia/Divulgação
O chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, deixou o cargo nesta terça, após operação que prendeu policiais
O chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, deixou o cargo nesta terça, após operação que prendeu policiais

Ontem (16) pela manhã, em entrevista à rádio Bandnews, o delegado negou ter alertado o inspetor a respeito da operação.

O ex-chefe da Polícia era esperado ontem na sede da Polícia Federal para prestar depoimento. Porém, não apareceu. Nova data foi marcada para sexta-feira (18).

Em seu depoimento à corregedoria, o delegado Claudio Ferraz disse que começou a sofrer perseguições, após o lançamento do livro "Elite da Tropa 2" no fim do ano passado _Ferraz é um dos autores do livro.

"Algumas histórias contadas na obra em tom de ficção deram origem, na vida real, ao desencadeamento da operação Guilhotina", disse o delegado. Segundo ele, após a publicação começaram "ondas de boatarias" de que ele estaria envolvido com corrupção.

A Folha não conseguiu falar com o ex-chefe da Polícia Civil.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página