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19/02/2011 - 10h08

Após furtos, USP implanta "supercâmeras" no campus Ribeirão

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LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO

Capturar imagens a uma distância de até sete quilômetros com ângulo de 360º. Essa é a capacidade do novo equipamento instalado na USP de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) para intensificar o monitoramento dentro da universidade.

A nova tecnologia foi implantada após a universidade registrar aumento nas estatísticas da criminalidade dentro do campus.

Em um mês e meio, foram furtados lá seis veículos --mesmo número registrado em todo o ano de 2010.

Maior unidade do interior em número de cursos --25 no total--, o local recebe, por dia, cerca de 20 mil pessoas.

Segundo o coordenador do campus de Ribeirão, José Moacir Marin, há pelo menos três anos a unidade tem investido em segurança.

"Sempre é feito um aperfeiçoamento do serviço e por isso temos esse equipamento mais novo", disse Marin.

O número de câmeras e o total do investimento não foram divulgados pela coordenadoria do campus.

Celio Messias/Folhapress
Sala de monitoramento de câmeras que capturam imagens a até 7 km de distância na USP de Ribeirão Preto
Sala de monitoramento de câmeras que capturam imagens a até 7 km de distância na USP de Ribeirão Preto

Sobre a ocorrência de furtos, Marin atribui o aumento à ação de uma quadrilha.

"Os seis veículos estavam estacionados na área de vivência da medicina e em horários semelhantes. Parte dos furtos ocorreu no período do almoço. Outra parte, nos finais de tarde", disse.

De acordo com dados do campus, o número de furtos seguiu em queda nos últimos três anos. Foram registradas, no total, 14 ocorrências em 2008, oito casos em 2009 e seis no ano passado.

"Foi neste ano que houve esse pico e, por isso, acreditamos que tenha um grupo agindo", disse.

Deve ser reforçado o monitoramento, com parcerias com as polícias Militar e Civil. Já a Guarda Universitária, segundo Marin, tem função de proteger o patrimônio e não combater o crime.

CUIDADOS

Situado em uma área de 240 alqueires, o campus não é mais uma "fazenda" distante da cidade, disse Marin, referindo-se ao período quando a USP se localizava na área rural do município.

"A pessoa tem que tomar os mesmos cuidados que tem quando vai ao centro da cidade. Não andar com a carteira atrás do bolso, fechar o vidro do carro, acionar alarme."

No "kit calouro" dado aos alunos ingressantes, são dadas orientações como não andar à noite sozinho e evitar locais escuros.

No campus de São Paulo, há 85 câmeras em espaços externos, sendo 10 móveis e 75 com rotação em 360º, segundo a assessoria, mas com alcance menor do que as de Ribeirão -o levantamento não inclui as câmeras que ficam na área interna.

Há projeto de instalar câmeras nos campi de Bauru, Pirassununga e Piracicaba.

 

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