Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/03/2011 - 09h40

Polícia busca suposto cúmplice de mulher que matou Lavínia

Publicidade

DIANA BRITO
DO RIO

Policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) realizam buscas na manhã desta sexta-feira para localizar um suposto cúmplice de Luciene Reis Santana, 24, assassina confessa da menina Lavínia Azeredo de Oliveira, 6, na Baixada Fluminense.

Grupo protesta em enterro de menina morta por amante do pai
Corpo de menina Lavínia é enterrado em clima de revolta no Rio
Amante do pai de menina assassinada confessa crime, diz polícia
Justiça decreta prisão de acusada de matar filha de amante

De acordo com a Polícia Civil, Luciene contou em seu depoimento na delegacia que uma pessoa a ajudou a entrar na casa do amante, pai de Lavínia, Rony dos Santos de Oliveira, 30, para sequestrar a criança. O nome do suposto cúmplice, porém, ainda não foi divulgado.

O suposto cúmplice de Luciene pode desvendar um dos pontos mais confusos do crime: como a amante de Rony teve acesso à sua casa, por volta das 5h de segunda-feira (28), e retirou de lá a menina --que completaria sete anos no próximo dia 13.

Segundo Costa, o corpo da criança foi encontrado no chão, de bruços, enrolado numa toalha e com o cordão do tênis enroscado no pescoço. A polícia disse acreditar que Lavínia estivesse morta no local desde segunda-feira.

"A administração do hotel confirmou que Luciene deu entrada no quarto ainda na segunda", afirmou à Folha o delegado responsável pelo caso, Robson Costa.

Nesta semana também foram divulgadas imagens do circuito interno de um ônibus que mostram a menina acompanhada pela amante do pai logo após o o sequestro.

A mãe de Lavínia diz que só percebeu o sumiço da filha quando foi chamá-la para ir à escola, pela manhã.

Costa diz que Luciene pode ter sequestrado a menina depois de ter sido reconhecida por ela em um dos cômodos da residência.

O corpo da menina, já em princípio de decomposição, foi reconhecido pelas roupas que ela usava, além de suas características físicas.

Segundo a polícia, o tio da criança --apontado apenas como Rogério-- também reconheceu o corpo.

Ainda de acordo com o delegado, o crime pode ter sido motivado por dinheiro, já que Luciene sabia que o pai de Lavínia tinha cerca de R$ 2.000 em casa, proveniente da venda de um carro.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página