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04/04/2011 - 20h28

Polícia encontra mochila de uma das irmãs mortas em Cunha (SP)

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A polícia encontrou na manhã desta segunda-feira a mochila de uma das irmãs adolescentes encontradas mortas em Cunha (231 km de São Paulo) no dia 28 de março. A bolsa estava em um rio, próximo ao local onde foram encontrados os corpos de Juliana Vânia de Oliveira, 15, e Josely Laurentina, 16. Dentro havia material escolar e roupas de Josely.

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O material será enviado ao Instituto de Criminalística, mas a polícia ainda não sabe se poderá ajudar nas investigações.

O principal suspeito do crime, Ananias dos Santos, 27, continua foragido. Ele teve a prisão decretada pela Justiça na terça-feira (29), mas já era considerado foragido por roubo. Santos fugiu da penitenciária de Tremembé (147 km de São Paulo) depois de receber o benefício da saída temporária de Páscoa, em 2009. A polícia também aponta seu envolvimento em formação de quadrilha, porte ilegal de armas e constrangimento ilegal.

Divulgação
Ananias dos Santos, 27, é apontado pela polícia como suspeito de matar duas irmãs adolescentes em Cunha
Ananias dos Santos, 27, é apontado pela polícia como suspeito de matar duas irmãs adolescentes em Cunha

Ele entrou na lista dos mais procurados no site da Polícia Civil de São Paulo, ao lado de outros 24 foragidos --em uma relação que inclui o médico Roger Abdelmassih e Mizael Bispo de Souza, acusado pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, as investigações indicam que o suspeito tinha interesse em Juliana, mas não era correspondido.

A secretaria informou ainda que familiares de Santos contaram à polícia que ele fugiu ao saber da investigação. Ele também contou aos parentes onde estavam os corpos e chegou a ajudar a família das vítimas a procurá-las de moto.

O pai das meninas, José Benedito de Oliveira, 57, afirmou em depoimento à polícia que os parentes do suspeito moravam próximo à casa deles e que, por isso, as famílias eram amigas.

CRIME

Reprodução/TV Globo
Juliana (à esq.) e Josely Oliveira, que foram encontradas mortas em uma zona rural de Cunha (SP) na segunda-feira
Juliana (à esq.) e Josely Oliveira, que foram encontradas mortas em uma zona rural de Cunha (SP) na segunda-feira

As jovens Juliana e Josely ficaram cinco dias desaparecidas. Foram vistas pela última vez quando retornavam da escola, no fim da tarde do dia 23. Elas chegaram a deixar a escola e seguir até a zona rural, em um ônibus, mas não foram mais vistas depois disso.

Segundo o TJ, a polícia chegou a pedir a quebra do sigilo telefônico das meninas, com o objetivo de localizá-las por meio do rastreamento de ligações feitas por seus celulares. O pedido foi autorizado, mas não ajudou.

De acordo com exames realizados pelo IML de Guaratinguetá (187 km de SP), o corpo de Josely tinha marcas de dois tiros (na cabeça e no peito) e o de Juliana, de quatro (três na cabeça e um no peito).

Os corpos também tinham sinais de violência, como cortes no pescoço. Amostras colhidas e encaminhadas para um laboratório apontam que não houve violência sexual contra as adolescentes.

 

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